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São Paulo tem a madrugada mais fria do ano

A menor temperatura registrada na cidade nesta madrugada foi de 5,6ºC, em Engenheiro Marsilac, no extremo sul da capital

Por Agência Brasil
Atualizado em 21 abr 2023, 15h36 - Publicado em 21 abr 2023, 15h34
Imagem mostra pessoas com gorros e agasalhos, sentadas uma ao lado da outra, com embalagens de isopor, tomando sopas; eles estão no metrô
Moradores de rua na estação Dom Pedro II, Linha Vermelha (Governo de SP/Divulgação)
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A madrugada de hoje (21) foi a mais fria do ano na cidade de São Paulo. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura, a média de temperatura mínima registrada  foi de 11,3ºC, mas a sensação térmica chegou a 8,3ºC. A menor temperatura registrada na cidade nesta madrugada foi de 5,6ºC, em Engenheiro Marsilac, no extremo sul da capital.

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Geralmente, a média de temperatura mínima para um mês de abril costuma ser de 17,3ºC. Já a temperatura máxima para o mês costuma ficar em 26,3ºC.

O recorde anterior de frio no ano havia sido observado ontem, por volta das 23h50, quando os termômetros marcaram 13,2ºC.

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De acordo com o CGE, essa foi a segunda madrugada mais fria anotada para um mês de abril em São Paulo desde 2004, quando o órgão iniciou a aferição. Só perdeu para a madrugada do dia 27 de abril de 2004, quando os termômetros marcaram 9,9ºC.

Mais frio

O CGE informou que não há previsão de chuva para a capital paulista até a próxima terça-feira (25), mas a sensação de frio deve persistir nos próximos dias, principalmente à noite e início da manhã. Para hoje, a máxima prevista não deve ultrapassar a marca dos 22ºC. Por causa do frio, a Defesa Civil Municipal decretou estado de alerta para baixas temperaturas na cidade.

Uma reportagem feita pela Agência Brasil nesta quinta-feira (20), mostrou que a população em situação de rua de São Paulo terá que enfrentar esses dias frios com menos cobertores e agasalhos do que em outros momentos já que o número de doações diminuiu. Segundo a coordenadora do projeto Solidariedade Vegan, Vivi Torrico, as notícias sobre o aumento da violência na região central da cidade têm afastado as doações. “As pessoas estão com um pouco de raiva de toda essa situação que está vivendo o centro da cidade, os arrastões e roubos e acabam esquecendo um pouco desse lado compassivo”, disse.

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