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Roger Abdelmassih pode responder por mais 26 casos de estupro

Polícia Civil pretende interrogar o médico também sobre possível manipulação genética irregular

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h10 - Publicado em 20 ago 2014, 19h17

Condenado a 278 anos de prisão, o médico Roger Abdelmassih pode ter sua pena ampliada. Recentemente, um inquérito foi aberto para apurar as acusações de mais 26 ex-pacientes. Com a prisão dele no Paraguai, a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Celi Paulino Cartola, pretende agora interrogar Abdelmassih sobre essas novas denúncias, além de uma possível manipulação genética irregular.

“Esses são novos casos que podem levar a um outro julgamento”. Celi acredita que em um mês ele dele prestar depoimento. “Não existe um prazo, mas deve ser rápido.” Além desses novos casos, Abdelmassih é investigado por outros crimes que possivelmente cometeu durante sua fuga, como lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

+ Roger Abdelmassih chega a São Paulo e é levado Tremembé

Capturado na terça-feira (19) em Assunção, no Paraguai, Roger Abdelmassih chegou na tarde desta quarta-feira (20) a São Paulo. Ele desembarcou por volta das 15h30 no aeroporto de Congonhas, onde passou por exames de corpo de delito. Após prestar depoimento à Polícia Civil, Abdelmassih seguiu para a Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.

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+ Roger Abdelmassih vivia em mansão no Paraguai

Condenado a 278 anos de prisão em 2010 por 52 estupros e quatro tentativas de abuso contra pacientes, Abdelmassih foi detido na tarde de terça-feira (19)pela Secretaria Nacional Antidrogas paraguaia em parceria com a Polícia Federal brasileira. A prisão ocorreu na Rua Guido Spano, no bairro nobre Villa Morra. Ao lado da esposa, o médico buscava seus dois filhos na escola.

Foragido desde 2011, Abdelmassih aparecia no topo da lista dos criminosos mais procurados do Estado de São Paulo e estava entre os 160 brasileiros buscados pela Interpol.

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Caso

No início de 2009, veio à tona a notícia de que Roger Abdelmassih estaria sendo investigado por crime sexual contra suas pacientes. Após julgamento, em 2010, ele foi condenado a 278 anos de prisão por 52 estupros e quatro atentados ao pudor contra pacientes.

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Abdelmassih foi detido em agosto de 2009 e solto em dezembro, após quatro meses na cadeia, quando o então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, acatou o pedido de habeas corpus feito por seus advogados. Em 2011, após um novo pedido de prisão, o médico foi declarado foragido pela Justiça.

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