Rodrigo Faro
Vestido de Michael Jackson, Lady Gaga e afins, o apresentador paga micos no palco e eleva o ibope do “O Melhor do Brasil”
Como bom anfitrião, ele deixa os convidados à vontade. Puxa conversa, elogia, faz piadas, fala bobagens e os convida para dançar. Quando todos vão embora, troca o traje social por calça de moletom, camiseta e meias. “Este foi o melhor ano da minha vida”, afirma, estirado no sofá. Rodrigo Faro está em casa. Ou quase. Encontra-se em seu camarim recém-reformado na sede da Record, na Barra Funda, ao lado do teatro onde minutos antes acabara de gravar parte de seu programa, “O Melhor do Brasil”.
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À frente da atração, o apresentador viu sua popularidade disparar. Tipo de galã, carisma, jeitão descontraído e, bem, algum rebolado — eis sua fórmula de sucesso. Semana sim e outra também, ele cede aos clamores de “dança, gatinho, dança” da plateia e, fantasiado, encarna personagens como Michael Jackson, Beyoncé, Xuxa e muitos, muitos outros. Foram mais de setenta performances. No programa especial de Ano-Novo, Lady Gaga será homenageada pela segunda vez.
Faro, de 37 anos, passou um domingo inteiro ensaiando a coreografia do clipe Alejandro. “Levo isso a sério”, diz. Não é para menos. Com as imitações, o programa chegou a atingir 22 pontos de audiência. A caixa registradora tilinta a cada novo merchandising — cerca de doze por sábado. E ele se deu bem. Só falta sua casa (de verdade) por aqui ficar pronta. Faro, a mulher, Vera Viel, e as duas filhas pequenas, que moram em um imóvel alugado em Alphaville, planejam se mudar para o lar de seus sonhos, no mesmo condomínio, no fim de março. “Cheguei lá”, acredita. “Meu desafio agora é manter tudo o que conquistei.”