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Relação entre mães e filhos é tema de quatro comédias em cartaz

"Conversando com Mamãe", com Beatriz Segall, está entre os espetáculos

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 1 jun 2017, 18h18 - Publicado em 24 mar 2012, 00h50

✪✪✪ Conversando com Mamãe, de Santiago Carlos Oves

Beatriz Segall interpreta uma senhora de 82 anos. Herson Capri, por sua vez, é Jaime, o filho cinquentão que pouco convive com a mãe e só tem notícias dela por telefone. Um encontro dos dois para resolver uma crise rende momentos divertidos e emociona ao trazer temas como afeto, companheirismo e afastamento. Com sensibilidade, a diretora Susana Garcia supera os clichês do texto. Beatriz confere um tom cômico irresistível à personagem. Apoiado por ela, Capri retrata com rigor o constrangimento de um homem fracassado e ao mesmo tempo surpreso com a cumplicidade perdida ao longo da vida.

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Mambo Italiano, de Steve Galluccio

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Montada em 2011 sob o comando de Clarisse Abujamra, a comédia voltou com novo diretor, Marcos Caruso, e alterações no elenco. A trama enfoca as relações humanas por meio de duas famílias do bairro da Mooca. O ator Alex Moreno é um advogado que titubeia em assumir sua homossexualidade, mesmo vivendo com seu vizinho de infância, um roteirista interpretado por Alexandre Cruz. Quando a situação chega ao conhecimento das mães de ambos (papéis das atrizes Lilian Blan e Claudia Mello), o peso das tradições e do preconceito passa a ser medido e confrontado com o amor que os une. Com Ronaldo Diaféria, Lara Córdula e Patricia Gordo.

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Como se Tornar uma Supermãe em 10 lições-2262
Como se Tornar uma Supermãe em 10 lições-2262 ()

✪✪ Como Se Tornar uma Supermãe em 10 Lições, adaptação de Clara Carvalho para peça de Paul Fuks

Protagonizada por Eva Todor entre 1989 e 1991, a comédia inspirada no livro “Manual da Mãe Judia”, de Dan Greenburg, ganha remontagem com a atriz Ana Lúcia Torre. Ela interpreta uma senhora judia capaz de qualquer sacrifício para proteger o filho (papel de Danton Mello). Durante uma palestra, o rapaz relembra a relação com a mãe. A frequente mão firme do diretor Alexandre Reinecke, desta vez, soou acomodada, tanto na encenação como na condução do elenco, completado por Ary França, Luciano Gatti e Flávia Garrafa. O carisma de Ana Lúcia, no entanto, garante a empatia do público.

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+ Veridiana Toledo estrela “Meu Trabalho É um Parto”

Meu Trabalho É um Parto-2262
Meu Trabalho É um Parto-2262 ()

✪✪✪ Meu Trabalho é um Parto, de Veridiana Toledo

É a própria autora quem protagoniza o monólogo e se divide em seus doze personagens. Veridiana convence os espectadores vivendo situações embaraçosas, engraçadas e até delicadas que envolvem a gravidez. Com verdade e leveza, a atriz traz à tona histórias como a de uma executiva que enfrenta problemas incontroláveis e a de uma mulher com desejos estranhos. Direção de Marcelo Galdino e Helô Cintra.

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