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Projeto paulista reforma bicicletas para crianças carentes

Três amigos tocam a iniciativa com doações

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28 abr 2017, 21h18

Amigos desde os tempos de colégio, o técnico instrumentista Fabian Lladó, 25 anos, o administrador de empresas Marcelo Pappone, 27, e o empresário Leandro Ogura, 29, costumavam se reunir com certa frequência na casa de algum deles, em Alphaville, na Grande São Paulo, para pôr a conversa em dia.

Em um desses encontros, eles tiveram a ideia de arrecadar bicicletas usadas, reformá-las e ofertá-las a crianças carentes. A primeira ação, em agosto de 2009, ocorreu em uma igreja de Santana de Parnaíba. “Esperamos a missa terminar e entregamos as bikes à garotada”, conta Ogura.

Essa experiência pioneira deu tão certo que os três decidiram transformar o trabalho em algo permanente. Alugaram um galpão no município, onde passaram a receber doações de bicicletas, e fizeram parcerias com instituições sociais para entregá-las, repaginadas, a menores ligados a elas. Ao projeto deram o nome de Reciclismo.

Quando chegam ao galpão, as bikes são encaminhadas a uma bicicletaria para reparos básicos. Então, em datas comemorativas como Natal e Dia das Crianças, são distribuídas em gincanas realizadas numa das entidades parceiras. As crianças vencedoras faturam as bicicletas, e as demais levam brinquedos.

Desde o início do projeto, cerca de vinte festas do gênero foram promovidas na capital e na região de Santana de Parnaíba, com 500 bicicletas doadas e mais de 2 000 pessoas beneficiadas. Cada ação, que inclui manutenção das bikes, transporte, compra de brinquedos e refeições, custa entre 2 000 e 4 000 reais.

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O aluguel do galpão é bancado com dinheiro próprio. Para arcar com as despesas, os rapazes convocam voluntários via internet. “Se não conseguimos arrecadar os fundos, tiramos do próprio bolso”, comenta Pappone. O esforço tem rendido frutos. No início do ano, o Reciclismo foi selecionado pela instituição inglesa In Touch Networks, de fomento a ações filantrópicas, como uma das grandes iniciativas brasileiras nesse setor.

Recebeu 30 000 reais como prêmio. A verba, segundo os fundadores, será usada em prol do programa. “O que me motiva é a possibilidade de ajudar o próximo e realizar o sonho de uma criança”, diz Lladó.

Reciclismo. Rua Uruguai, 619-B, Santana de Parnaíba. www.reciclismo.com.br.

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