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Protesto de estudantes em Pinheiros termina em confronto

Ato bloqueou o cruzamento da Rua Teodoro Sampaio com a Avenida Henrique Schaumann por volta das 17h

Por Alessandra Freitas
Atualizado em 5 dez 2016, 11h50 - Publicado em 2 dez 2015, 19h29

Estudantes da rede pública estadual voltaram a fechar vias de São Paulo nesta quarta-feira (2). Por volta das 17h,  cerca de setenta alunos da Escola Fernão Dias, em Pinheiros, saíram em direção à Rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. O grupo seguiu em direção à Avenida Henrique Schaumann e fechou o cruzamento entre as duas vias. Às 18h30, a tropa de choque da Policia Militar entrou em confronto com os manifestantes e iniciou a dispersão com bombas de efeito moral. 

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Para fugir do bloqueio, alguns motoristas fizeram o contorno pelo canteiro central da avenida. Entre os presos no congestionamento estavam integrantes da torcida do Palmeiras, a caminho partida do time contra o Santos, pela final da Copa do Brasil. Após um acordo com o grupo, estudantes liberaram carros em direção ao Allianz Parque. “Concordo com os motivos dos estudantes, mas não acho que a rua seja o lugar certo para protestar”, disse o palmeirense Ricardo Brandão. De acordo com um policial presente no ato,  alunos se recusaram a liberar a via teriam que sair “por bem ou por mal”. Assista ao vídeo:

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Confronto

Pela manhã, outros dois protestos interditaram vias na capital. Na Avenida Doutor Arnaldo, houve tumulto quando policiais militares tentaram retirar os estudantes da via. Quatro jovens foram detidos e encaminhados para o 23º DP (Perdizes). Na noite de terça (1º) estudantes e policiais militares entraram em confronto na Avenida Nove de Julho. Os policiais usaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes, que reagiram atirarando pedaços de pau e pedras.

Entenda a reorganização

Em setembro, o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, divulgou uma reforma para que as escolas estaduais tenham ciclo único. A medida faz com que 754 unidades ofereçam só os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), finais (6º ao 9º) ou ensino médio. Com isso, mais de 300 000 alunos serão transferidos e 93 escolas, fechadas. Desde o início do mês, dezenas de escolas da capital estão sob a ocupação de estudantes que são contra a medida.  “Estamos há mais de dois meses protestando e há três semanas ocupando a escola, mas ninguém nos dá ouvidos. Ir pra rua é a nossa última saída”, diz a estudante Caulin Meirelles, de 16 anos.

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