Continua após publicidade

Promotoria denuncia quatro pessoas por crime de racismo contra Maju

A jornalista foi alvo de comentários preconceituosos em julho de 2015, em uma rede social

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 17h04 - Publicado em 22 jun 2016, 10h43
Maju
Maju (Divulgação Globo/)
Continua após publicidade

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta terça (21) quatro investigados pelo crime de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, da TV Globo. Érico Monteiro dos Santos, Rogério Wagner Castor Sales, Kaique Batista e Luis Carlos Félix Araújo também são acusados de falsidade ideológica, injúria, corrupção de menores e associação criminosa na internet. A denúncia foi divulgada pelo repórter Walace Lara, da TV Globo.

+ Marcelo Araújo deixa a Secretaria da Cultura do Estado e assume Ibram

Maju, como a jornalista é conhecida, foi alvo de comentários racistas em julho de 2015, na página oficial do Jornal Nacional, no Facebook. Internautas escreveram postagens pejorativas sobre a cor da pele da repórter em uma publicação que continha a foto dela com a previsão do tempo para o dia seguinte.

+ Russomanno lidera corrida em São Paulo com 26% das intenções de voto

Continua após a publicidade

Segundo a promotoria, os quatro, “juntamente com outras pessoas ainda não identificadas nos autos, associaram-se para formar uma sociedade criminosa cibernética, visando ao cometimento de crimes de falsidade ideológica e, posteriormente, de racismo, de injúria qualificada e de corrupção de menores, com estabilidade e permanência, no denominado ciberespaço”.

+ Confira as últimas notícias 

“Para tanto, valeram-se de dados falsos, por eles próprios imaginados, com os quais abriram contas na rede mundial de computadores (internet) em nomes de terceiros, já indicados acima como nicknames, omitindo-se dados verdadeiros, seus nomes e demais dados qualificativos reais nas referidas aberturas de “contas”. Tal providência tinha como um dos objetivos a autoproteção e a busca da impunidade, dificultando sua identificação, especialmente porque pretendiam valer-se de tais identidades falsas para a criação de grupos do Facebook que se caracterizavam como verdadeiras gangues virtuais”, aponta a denúncia.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.