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Professor é acusado de assediar dezesseis alunas em escola paulistana

O caso que envolve um tutor de educação física de uma instituição na Consolação é investigado

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 set 2018, 12h28 - Publicado em 25 set 2018, 12h27

Nesta segunda (24), um grupo de pais de dezesseis alunas procurou a direção da Escola Estadual Professora Marina Cintra, na Consolação, para denunciar casos de assédio sexual de um professor de educação física. As estudantes possuem entre 11 e 14 anos e, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, afirmaram que o funcionário as chamava de “gostosas” durante as aulas e teria tocado nas nádegas de pelo menos duas delas. Ele nega as acusações.

Um caso mais explícito teria ocorrido na quinta (20). Durante o recreio, segundo relatos, o tutor abordou uma menina de 11 anos e perguntou se perderia a virgindade com ele, além de pedir fotos nuas à garota. Na sexta (21), um grupo de alunos depredou o carro do professor, em represália.

O educador também atua na Escola Estadual Fidelino de Figueiredo, na mesma região, e autoridades apuram se ocorreram casos de assédio por lá.

O episódio é investigado pelo 4º Distrito Policial, na Consolação, além do Conselho Tutelar e da Secretaria Estadual de Educação. Procurada pela reportagem de VEJA SÃO PAULO, a assessoria de imprensa da secretaria mandou a seguinte nota:

“Após receber as graves denúncias de pais e alunos da EE Professora Marina Cintra, a Diretoria Regional Centro afastou imediatamente o professor temporário, que não voltará à unidade. A Secretaria de Estado da Educação repudia toda conduta deste tipo, considerando o caso inadmissível. Segundo a legislação, o docente tem três dias para apresentar sua defesa durante o processo de averiguação aberto na Diretoria Regional, a partir das denúncias recebidas. Testemunhas e vítimas também serão ouvidas. Caso comprovadas as denúncias, o contrato de trabalho do professor será extinto e ele demitido. A Diretoria de Ensino já comunicou o Ministério Público, o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, para que o caso seja investigado e, se comprovado, tomadas as medidas cabíveis nas esferas civis e criminais.  A Diretoria Regional já está averiguando as denúncias na EE Professor Fidelino de Figueiredo, na Vila Buarque.”

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