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Prefeitura tenta, de novo, tirar do papel projeto de banheiros públicos

Licitação prevê 200 sanitários e 200 bebedouros espalhados por toda a cidade; primeiro anúncio de projeto foi há cinco anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jun 2022, 14h04

Será que agora vai? Assim como em outras oportunidades, a Prefeitura de São Paulo anunciou que a capital terá sanitários públicos e bebedouros espalhados pelos pontos de maior movimentação da capital. Se não houver nenhum impedimento, as empresas que vão instalar e gerenciar o serviço devem ser conhecidas no final deste mês.

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A ideia é de espalhar 200 banheiros e 200 bebedouros em praças e outros locais públicos de maior movimentação, número que é um quarto da proposta inicial, de 800, lançada em 2017 ainda quando João Doria (PSDB) era prefeito.

Uma lei chegou a ser aprovada dando aval para que os equipamentos fossem instalados. Em troca da empresa instalar a estrutura e fazer a sua operação e manutenção, ela poderá explorar comercialmente as laterais da estrutura, que, à época, chegou a ganhar um projeto-piloto na praça Dom José Gaspar com o sugestivo lema “Estou aqui para tirar você do aperto”.

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A quantidade de banheiros prometidas foi caindo cada vez que a ideia era questionada, seja pela Justiça ou apontamentos do TCM (Tribunal de Contas do Município), que sinalizava várias irregularidades a cada vez que o processo foi apresentado. O formato passou de 800 para 600, depois para 400 até chegar ao número atual, de 200.

A prefeitura diz, assim como já o fez em outras oportunidades, ter incorporado as recomendações do TCM.

O prazo de duração do contrato é de 15 anos. Todos os sanitários devem contar com acessibilidade, sensores de presença, monitoramento por câmeras e dispositivos antivandalismo.

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Segundo o plano de negócios, o custo para implantação total de todos os banheiros e bebedouros deve ser de 12 milhões de reais, sendo 9,6 milhões destinados ao custo da obra, ligação de água, esgoto e energia. As câmeras de segurança devem consumir 1,3 milhão de reais e outro 1 milhão deve ser empregado para instalação dos painéis publicitários.

Pelos cálculos da prefeitura, a concessão renderá benefícios financeiros equivalentes a R$ 190, valor que a prefeitura gastaria para instalar e manter o serviço a ser tocado pela iniciativa privada.

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