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Prefeitura quer mudar nomes de ruas ligados à ditadura

Levantamento mostra que há ao menos 38 logradouros na cidade associados ao período do regime militar 

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h11 - Publicado em 12 ago 2015, 13h00

A Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da prefeitura de São Paulo lança nesta quinta (13) o programa Ruas de Memória, que visa promover a mudança dos nomes de vias da cidade que homenageiam pessoas vinculadas à repressão do regime militar.

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No lançamento, serão enviados à Câmara Municipal dois projetos de lei relacionados à mudança de denominação de logradouros com nomes de violadores de direitos humanos.

Um deles pretende impedir que novas vias sejam batizadas com nomes de pessoas ligadas ao regime militar. O outro quer alterar o nome do viaduto Viaduto 31 de Março, no centro, cuja proposta é ser denominado Thereza Zerbini, referência na luta das mulheres pela anistia.

“O Ruas de Memória é uma expressão clara de que não toleraremos mais homenagens a símbolos do autoritarismo estatal nos espaços de nossa cidade. A retirada dessas homenagens do espaço público representa uma reparação simbólica fundamental às vítimas do Estado”, define Rogério Sottili, secretário-adjunto de Direitos Humanos e Cidadania, idealizador da ação.

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De acordo com levantamento feito pela coordenação de Direito à Memória e à Verdade (DMV), à frente da ação, há na cidade ao menos 38 logradouros associados à ditadura. Desses, 23 estão diretamente vinculados à repressão: ditadores, torturadores, chefes dos serviços de segurança que serviram à repressão.

Golbery

Outro projeto de lei prevê a mudança da Avenida Golbery do Couto e Silva, no Grajaú (Zona Sul), para Padre Giuseppe Pegoraro. Outras vias estão na lista da secretaria para terem os nomes alterados, como Elevado Costa e Silva (Minhocão), Avenida Presidente Castelo Branco, Rua Senado Filinto Muller, e Rua 31 de Março. 

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