Porteiro é chamado de “chipanzé dos ‘inferno’ ” em prédio na Zona Norte

Caso de racismo ocorreu na segunda-ferira (17), no bairro da Casa Verde

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 20 fev 2020, 15h24 - Publicado em 20 fev 2020, 15h23

O porteiro Diogo dos Santos foi vítima de racismo enquanto trabalhava em um condomínio na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo. Segundo informações da Record TV, ele ouviu diversos xingamentos vindo de um casal, após um desentendimento. As ofensas foram feitas pessoalmente e também por áudios enviados por um aplicativo de mensagens.

Os xingamentos vão de “macaco, chipanzé dos ‘inferno'”, até “pobre miserável e desgraçado lazarento”. O casal não mora no prédio onde Santos trabalha, mas é dono de apartamentos no edifício. O caso começou quando eles tentaram sair do local com o livro de reclamações do condomínio.

Santos então informa que eles não poderiam retirar o livro do edifício, apenas consultá-lo. Então vieram ofensas. “Você é meu escravo, seu neguinho”, disse o casal, segundo depoimento do porteiro. Outros xingamentos foram registrados em mensagens de aplicativo. O caso foi registrado no 40º Distrito Policial do Limão e segue em investigação.