Cidades

Com greve, governo de SP decreta ponto facultativo em serviços públicos

Metrô, CPTM e Sabesp anunciaram paralisação contra as privatizações apoiadas pelo governador Tarcísio de Freitas

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 2 out 2023, 19h42 - Publicado em 2 out 2023, 19h02

O Governo de São Paulo decretou ponto facultativo de todos os serviços públicos estaduais nesta terça-feira (3), por conta da greve unificada dos trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), do Metrô e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os únicos serviços não afetados serão de segurança pública, além dos restaurantes e postos móveis do Bom Prato.

Outros serão reagendados, como consultas dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e outras unidades de saúde, agendamentos do Poupatempo e também as aulas e provas da rede de ensino estadual.

A greve de 24 horas foi aprovada pelos sindicatos dos ferroviários, metroviários e dos funcionários da Sabesp no último dia 26. Eles protestam contra as privatizações apoiadas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Com isso, apenas as linhas concedidas (Linha 4-Amarela, Linha 5-Lilás, Linha 8-Diamante e a Linha 9-Esmeralda) funcionarão normalmente.

Nesta segunda-feira (2), a presidente do sindicato dos metroviários Camila Lisboa afirmou que estão dispostos a trocar a greve pela catraca liberada, caso o governador aceite. Em nota, o governo estadual informou que “a liberação das catracas foi proibida por decisão judicial pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações”.

Greve ou catraca livre?
Tá na mão do governador! pic.twitter.com/rtEIveKeTS

— Camila Lisboa (@CamilaRDLisboa) October 2, 2023

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A Justiça do Trabalho de SP chegou a determinar que os trabalhadores da CPTM e do Metrô operem com 100% do efetivo nos horários de pico, das 4h às 10h e entre 16h e 21h, e com 80% no restante do período, além de 85% do efetivo da Sabesp sob pena de até 500 mil reais.