Continua após publicidade

Pontes de São Paulo passam a ser numeradas

Elas terão nova identificação para facilitar a vida do motorista

Por Maria Paola de Salvo
Atualizado em 5 dez 2016, 19h22 - Publicado em 18 set 2009, 20h35

Os paulistanos que circulam pelas marginais devem ter notado que desde a última terça-feira (5) algumas pontes, como a do Limão, a da Cidade Universitária e a da Rodovia dos Bandeirantes, exibem um novo visual. Elas ganharam placas numeradas. Até janeiro, as outras 27 que cortam os rios Pinheiros e Tietê também terão números. Como toda a sinalização só pode ser trocada de madrugada, a instalação é lenta. “Notamos que as pessoas se perdiam muito”, diz o prefeito Gilberto Kassab. Para ajudar os motoristas, principalmente os de outras cidades, a se orientar ao longo dos 46 quilômetros das marginais, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) encomendou 100 placas ao custo de 400 000 reais.

Além da numeração, as placas destacam o nome popular da ponte. Quase sempre menos conhecido, o oficial vem logo abaixo, em letras menores, caso da Ponte Ulysses Guimarães, apelidada de Rodovia dos Bandeirantes. Os tais números não são seqüenciais. Eles mostram a distância em quilômetros do Complexo Viário do Cebolão, o marco zero adotado pelos engenheiros de tráfego. Isso vale para as duas marginais. A Ponte da Cidade Universitária, na Marginal Pinheiros, por exemplo, é a 5 porque fica a 5 quilômetros do Cebolão. E por aí vai. “Numeramos de forma lógica para que as pessoas saibam a distância entre uma ponte e outra”, explica Roberto Scaringella, presidente da CET. A sinalização dá mais uma mãozinha ao condutor ao indicar o sentido em que ele está: na Marginal Tietê, oeste ou leste; na Pinheiros, norte ou sul. “A idéia é boa e as pessoas estão acostumadas com o sistema, pois é o mesmo adotado pelas rodovias”, diz o engenheiro Hélio Antonio Moreira, especialista em sinalização viária.

Quando duas pontes estão a menos de 1 quilômetro uma da outra – como a Bernardo Goldfarb e a Eusébio Matoso, em Pinheiros –, levam o mesmo número, seguido de uma letra. Essas duas serão batizadas de 7A e 7B. “Letras podem gerar confusão, como nas saídas de algumas estradas”, acredita o inglês Philip Gold, consultor de segurança viária do Banco Mundial. Numa cidade com déficit de 10 000 placas de sinalização de trânsito, a numeração de pontes, mesmo com o eventual problema das letras, é uma boa notícia. “Demos prioridade às marginais porque passa por ali cerca de 1 milhão de veículos todos os dias”, afirma o prefeito Kassab.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.