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Ponte Aérea Rio-São Paulo testa reconhecimento facial em passageiros

O Projeto Embarque+Seguro 100% Digital já foi testado em 4 aeroportos

Por Agência Brasil
Atualizado em 22 Maio 2024, 18h16 - Publicado em 15 jun 2021, 17h26
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azul (Divulgação/Veja SP)
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Os passageiros da Ponte Aérea Rio-São Paulo participam, simultaneamente, hoje (15), no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, e no Aeroporto Santos Dumont, na capital fluminense, de um teste para o embarque com o uso de reconhecimento facial, sem a necessidade de apresentar cartão de embarque e documento de identificação. A ligação aérea entre essas duas capitais é a quinta de maior movimento no mundo.

O projeto Embarque + Seguro 100% Digital, desenvolvido do Ministério da Infraestrutura, em parceria com o Serpro e a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, já foi testado nos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Rio de Janeiro (Santos Dumont) e Belo Horizonte (Confins). É a primeira vez em que os passageiros desse trecho testam, ao mesmo tempo, o sistema de tecnologia de ponta a ponta.

Ao longo do dia, passageiros da Azul Linhas Aéreas que se deslocarem entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont serão convidados, no momento do check-in, a experimentarem a tecnologia de reconhecimento biométrico facial para acessar as áreas de embarque e as aeronaves nos dois terminais. Quem concordar, recebe uma mensagem no celular solicitando autorização para obtenção de seus dados, incluindo o CPF e uma foto.

Depois que o passageiro consentir, o atendente da companhia aérea realiza a validação biométrica do passageiro utilizando o aplicativo do Serpro, que compara os dados e a foto tirada na hora com as informações armazenadas nas bases do governo. Assim que validado, o passageiro é liberado para entrar na sala de embarque e no avião, passando pelos controles biométricos, feito por meio de câmeras. O passageiro não precisa mais apresentar documentos.

De acordo com informações do ministério, no projeto-piloto são medidos indicadores como redução no tempo em filas, no acesso à sala de embarque e à aeronave e custos de operação. O objetivo do governo federal é, após a aprovação do projeto-piloto, implantar a tecnologia, que torna processo de embarque mais eficiente, ágil e seguro, nos principais aeroportos do país.

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Segundo o Serpro, a ferramenta garante uma conferência precisa da identidade dos passageiros e atende à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e tem por premissa a segurança no tratamento dos dados pessoais contra uso indevido ou não autorizado.

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