Policial que matou lutador Leandro Lo foi a boate e motel depois do crime

O autor do disparo que matou o campeão mundial teria gastado 1,6 mil reais em casa noturna

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 14 ago 2022, 10h55 - Publicado em 14 ago 2022, 10h42

Leandro Lo: atleta foi baleado na cabeça durante briga em clube de SP (Reprodução/Instagram/Reprodução)

O policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo foi a uma boate instantes depois de tirar a vida do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, no Clube Sírio, em Indianópolis, na Zona Sul. Depois, passou a noite em um motel, acompanhado.

A TV Globo exibiu, na noite do sábado (13), imagens de câmeras de segurança que mostram o policial na recepção de uma boate em Moema, não muito longe do Clube Sírio. Ele teria consumido uma garrafa de uísque, duas águas de coco, duas latas de energético e duas doses de gim, gastando 1,6 mil reais. Depois, ele saiu de lá acompanhado de uma mulher e foi a um motel.

Leandro Lo foi baleado na cabeça após tentar acalmar uma discussão durante um show do grupo Pixote, dentro do clube. O PM atirou após ser imobilizado pelo lutador. O atleta de 33 anos foi levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya antes de ter a morte cerebral confirmada.

Velozo está detido no presídio militar Romão Gomes por homicídio doloso por motivo fútil. A mãe do lutador, Fátima Lo, afirmou que o policial militar que matou seu filho também praticava a arte marcial e conhecia o atleta.

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