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Polícia resgata 46 em cárcere privado em clínica de dependentes químicos

Internos da instituição, em Pindamonhangaba, eram mantidos trancados em um quarto sem alimentação adequada e tinham as ligações para familiares vigiadas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 ago 2021, 10h48 - Publicado em 7 ago 2021, 10h47

A Polícia Civil resgatou 46 internos que eram mantidos em cárcere privado em um centro de tratamento e assistência ao dependente químico, localizado no município de Pindamonhangaba, interior de São Paulo. A operação policial, realizada na última quarta-feira (4), resultou na prisão em flagrante de dois homens, de 33 e 44 anos. Uma terceira pessoa, de 36 anos, é investigada.

Na clínica, os policiais constataram que os internos eram mantidos trancados dentro do quarto, sem alimentação adequada, e tinham as ligações para familiares vigiadas para que não falassem sobre a situação à qual estavam sendo submetidos. Também foram encontrados medicamentos que exigiam receitas médicas e estavam alocados de maneira errada.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a Polícia Civil já investigava o local por requisição do Ministério Público estadual (MP). As atividades da clínica foram suspensas para apreciação do Ministério Público.

A requisição do MP trazia a informação de que, naquele local, as pessoas estariam cometendo crimes e descumprindo um termo de ajuste de conduta (TAC) firmado com o órgão. Diante disso, cumpriu-se mandado de busca e apreensão.

A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial de Pindamonhangaba, onde o delegado ratificou a prisão em flagrante dos dois homens, tipificando a conduta como sequestro e cárcere privado e constrangimento ilegal. As investigações prosseguem por meio de inquérito policial instaurado pela delegacia sede.

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Participaram da operação agentes da Delegacia Sede de Pindamonhangaba, da Seccional e Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Taubaté e do Instituto de Criminalística. Além disso, integraram as atividades representantes do MP e da prefeitura, incluindo a Guarda Civil Municipal, a Vigilância Sanitária e equipes do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas e da Assistência Social.

 

* Com Agência Brasil

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