Polícia e GCM fazem operação contra falsos entregadores de delivery

Estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão; agentes flagram central de PIX no Glicério

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
4 Maio 2022, 12h28

Celulares apreendidos durante operação policial no centro da cidade de São Paulo (Polícia Civil/Divulgação)

Dezenas de policiais foram às ruas nesta quarta-feira (4) para coibir a ação de falsos entregadores de aplicativos na cidade de São Paulo. Além de tentar evitar novos episódios de furtos e roubos, o foco também é atuar contra o crime de estelionato.

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A operação começou às 5h30 e, até as 12h desta quarta-feira, foram apreendidos diversos aparelhos de telefone celular, documentos, entre eles passaportes, além de dois carros de luxo e 123 000 em reais e dólares.

No total os cerca de cem agentes, entre investigadores de ao menos cinco setores da Polícia Civil e também guardas civis metropolitanos, da prefeitura, devem ser cumpridos 24 mandados de busca e apreensão em pelo menos 40 quartos de hotel de endereços do centro da capital.

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Em um dos endereços alguns celulares foram encontrados em um saco plástico. Segundo os agentes que participam da operação, a tática dos criminosos é o de deixar os celulares frutos de assaltos “esfriando” (guardados) para posteriormente serem vendidos.

Em um dos quartos vistoriados, no Glicério, foi descoberta uma central do PIX, onde os criminosos mantinham até máquinas de cartões para desviar o dinheiro das vítimas.

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A ação denominada Bad Delivery Fase 2 foi deflagrada no mesmo dia em que o governador Rodrigo Garcia (PSDB), o prefeito Ricardo Nunes (MDB), e integrantes das forças de segurança pública anunciaram algumas ações para tentar reduzir esse tipo de crime na cidade de São Paulo.