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PM apura versão de policiais sobre furto de viatura em São Paulo

De acordo com a PM, informação dada pelos policiais de que teriam sido rendidos por quatro homens armados com fuzis pode não ser verdadeira

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 28 fev 2017, 15h58 - Publicado em 28 fev 2017, 15h55

O comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo abriu inquérito para apurar a conduta dos policiais no furto de uma viatura da PM na segunda (27), em Heliópolis.

De acordo com a PM, a versão dada pelos policiais de que teriam sido rendidos por quatro homens armados com fuzis não é verdadeira. Um único homem furtou a viatura, foi perseguido e morreu num bloqueio da polícia, na Rodovia dos Bandeirantes.

As investigações apontam que o homem entrou na viatura, aproveitando-se de um provável descuido dos policiais. De acordo com nota da PM, dois policiais militares estavam cumprindo um ponto de estacionamento próximo da comunidade de Heliópolis, quando “por motivos a esclarecer, não mantiveram o contato visual e a adequada segurança com a viatura”.

Nesse momento, uma pessoa entrou na viatura e partiu com o veículo. “Esses policiais militares tentaram impedir o furto da viatura e efetuaram disparos contra o carro oficial, mas o infrator conseguiu fugir”, disse a nota.

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Conforme a PM, as ações resultaram num acidente de trânsito com outra viatura policial e na colisão da viatura furtada contra uma carreta, causando a morte do condutor. Ainda segundo a PM, a história narrada pela rede de rádio da corporação fez com que um grande aparato fosse mobilizado para conter a suposta quadrilha.

O comando da PM suspeitou da história depois de ouvir a gravação do sistema de radiocomunicação da viatura, em que o autor do furto dizia que desde pequeno queria ser policial e “realizava um sonho de criança”. Além disso, os outros suspeitos citados não foram vistos em nenhum momento e não havia armas na viatura.

Os dois policiais foram afastados do policiamento e serão ouvidos no Inquérito Policial Militar. Eles devem responder a processo por falsa comunicação de crime, além de receber punições disciplinares.

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