PF volta a prender Renato Duque, ex-diretor da Petrobras
Executivo da estatal foi detido em sua casa no Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira.
A Polícia Federal voltou a prender, na manhã desta segunda-feira (16), o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Ele foi detido em sua casa, no Rio de Janeiro. Na operação Lava-Jato, que investiga casos de corrupção na estatal, ele é apontado com um dos principais arrecadadores de propina. O dinheiro, segundo a investigação, era repassado a partidos políticos, entre eles o PT, da presidente Dilma Rousseff.
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A prisão de Duque aconteceu durante a décima fase da Lava-Jato, batizada de Que País é Esse?. O nome faz referência à frase que o ex-diretor teria dito ao seu advogado em novembro de 2014, quando foi detido pela primeira vez.
Duque conseguiu liberdade em dezembro do ano passado, após o ministro Teori Zavascki, o relator dos processos da Lava-Jata no Supremo Tribunal Federal, ter considerado que não era legítimo mantê-lo preso preventivamente apenas com o argumento de que poderia fugir do país.
A PF cumpriu mandado de prisão preventiva. Portanto, não há prazo para que seja solto. Na operação desta segunda, também foi preso o empresário paulista Adir Assad, apontado como dono de empresas usadas por empreiteiras para lavar dinheiro no esquema do petrolão. Ele também foi investigado na CPI do Cachoeira, que investigou a atuação do empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e suas ligações com agentes públicos.