Parada LGBT pode se tornar patrimônio imaterial de São Paulo

O projeto de lei que propõe essa medida é de autoria dos vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Sâmia Bonfim (PSOL)

Por Mariana Gonzalez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 jun 2017, 19h47
A 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT, no domingo (18): público de 3 milhões de pessoas (Cesar Itiberê/FotosPúblicas/Divulgação)
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Maior do mundo, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo pode se tornar patrimônio cultural imaterial da cidade. É o que propõe o Projeto de Lei 399/2017, de autoria dos vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Sâmia Bonfim (PSOL), protocolado na quarta-feira (14).

“Transformar a parada em patrimônio é uma forma de fortalecer o evento e garantir sua preservação. Em tempos de conservadorismo e intolerância, é importante apoiar toda iniciativa que estimule a diversidade e a promoção de direitos humanos”, disse Sâmia Bonfim a VEJA SÃO PAULO.

Agora, o projeto precisa passar por votação na Câmara e, se aprovado, ser sancionado pelo prefeito João Doria.

De acordo com a Unesco, patrimônios imateriais são “práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas transmitidos de geração em geração e constantemente recriados pelas comunidades, gerando um sentimento de identidade e continuidade”.  

O texto protocolado na Câmara dos Vereadores reforça que o evento é “estratégico para a visibilidade dos direitos LGBT”. Destaca ainda a importância econômica do evento. Estudos do Observatório do Turismo indicam que cada participante da parada deixa cerca de 1 200 reais na cidade, somando mais de 3 bilhões de reais circulando durante o evento.

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A 21ª edição da Parada LGBT aconteceu no último domingo (18), com público estimado em 3 milhões de participantes. A festa começou na Avenida Paulista e seguiu para o Vale do Anhangabaú. Teve ainda participação de estrelas como Anitta e Daniela Mercury.

 

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