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Parada LGBT lota a Paulista com celebridades e manifestações políticas

Tema do evento é a eleição deste ano e conscientização da população a respeito das causas LGBT

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 jun 2018, 15h16 - Publicado em 3 jun 2018, 14h57
 (Ananda Migliano/Estadão Conteúdo)
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Milhares de pessoas lotam a Avenida Paulista neste domingo (3) para a 22ª Parada do Orgulho LGBT, cujo tema é a eleição de 2018. O objetivo é conscientizar o público para as propostas dos candidatos relacionadas ao público LGBT.

Nem o frio e a chuva fraca que caem sobre a capital paulista afastaram o público, que começou a se concentrar no vão livre do Masp a partir das 10h, onde fica o “aquecimento” para o desfile.

Ao todo, dezoito trios elétricos participam da festa. O do aplicativo de transporte Uber, por exemplo, traz as cantoras Pabllo Vittar e Preta Gil. A cantora Anitta também é uma das atrações do evento, no trio da cervejaria Skol.

O evento tem a participação de celebridades. A apresentadora Fernanda Lima, por exemplo, foi vestida de rosa e azul claro, as cores da bandeira trans, e prometeu trazer o marido, Rodrigo Hilbert, na próxima edição.

As primeiras manifestações da tarde foram contra o Congresso e o Palácio do Planalto. A apresentadora Tchaka abriu o evento com críticas aos parlamentares conservadores, que foram acompanhadas de gritos da plateia pedindo “Fora Temer”.

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Depois da abertura, vários políticos subiram ao palco, entre eles o prefeito Bruno Covas (PSDB). Os deputados federais Paulo Teixeira (PT), Ivan Valente (Psol), Orlando Silva (PCdoB) e a presidenciável Manuela D’Ávila (PCdoB) fizeram discursos rápidos defendendo a liberdade de gênero.

Mulher da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol), assassinada em março, Monica Benício também se pronunciou: “Apesar de ter cara de festa, é um ato político. Temos que vir para rua fazer festa, mas também para fazer revolução. Por nenhuma Marielle a mais assassinada, por nenhum gay assassinado, por nenhuma lésbica assassinada e nenhuma trans assassinada.”

 

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