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Os candidatos vão combater o PCC e reduzir a violência?

Na reportagem de capa da semana de VEJA SÃO PAULO, conheça as principais propostas dos favoritos a ocupar o Palácio dos Bandeirantes

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 out 2018, 09h45

Na reportagem de capa da semana de VEJA SÃO PAULO, conheça as principais propostas dos favoritos a ocupar o Palácio dos Bandeirantes, em uma disputa ofuscada pela tensa corrida presidencial. Clique para ler o texto completo e, a seguir, confira as ideias dos concorrentes sobre um tema que mobiliza o eleitor.

Quais os seus planos para reduzir a criminalidade e o poder do PCC?

João Doria: Segurança será prioridade. Se for necessário destinar mais recursos e cortar de outras secretarias, nós vamos fazê-lo. Combate-se o PCC com inteligência, ações de campo e cerco à lavagem de dinheiro. Embora São Paulo tenha os melhores índices nacionais de controle de homicídios, não basta. Precisamos de sensação de segurança, que neste momento não temos. Vamos recompor gradualmente o efetivo das polícias e criar dezessete batalhões especiais (Baeps), cada um com 200 a 300 militares treinados no padrão Rota, o mais rigoroso da PM.

Márcio França: Com tecnologia, policiais mais animados e bem remunerados. E cada um no seu quadrado. Segurança é o principal desafio do meu mandato. Há vinte anos, São Paulo tinha 40 000 presos. Hoje tem 220 000 trancafiados. Se essa projeção se mantiver, daqui a vinte anos teremos 1,5 milhão de detentos. Cada um dos 8 000 internos da Fundação Casa custa 11 530 reais por mês. Essa conta nunca fecha. Daí a lógica do alistamento civil que eu proponho. É oferecer um salário ao jovem para ele prestar serviços à população e deixar de ingressar no crime.

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Luiz Marinho: Vou impedir que o jovem seja aliciado pelo crime organizado. Vou também reestruturar as polícias Civil, Militar e Científica. A Polícia Civil está defasada, não investiga, não tem inteligência nem tecnologia. Vou avançar no combate ao crime organizado. Não adianta só construir presídios, como temos visto nos anos de comando do PSDB no estado. Isso vai mudar durante o meu governo. Vou aumentar os efetivos nas ruas e promover políticas de prevenção à violência. Além disso, os salários de todos os policiais serão fortalecidos.

Paulo Skaf: São três pontos principais que proponho para o meu governo. Um é reorganizar as polícias Civil e Militar, que estão hoje desfalcadas, abandonadas, sem tecnologia e que não se entendem. Outro é retomar os presídios dos criminosos, não faço acordo com bandidos. O último é atualizar a lei penal, acabando com visitinhas e saidinhas. Nesse último caso, como se trata de lei federal, acredito que o governador precisa de força política e liderança para rever uma legislação em Brasília. Coragem e vontade não me faltam. É só ir lá e aprovar.

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