O arquipélago de lixo no Rio Pinheiros
Cena se tornou comum entre as pontes Cidade Universitária e Eusébio Matoso
A cena tornou-se comum no Rio Pinheiros, entre as pontes Cidade Universitária e Eusébio Matoso: montanhas de lixo, terra e entulho, boa parte trazida pelo poluído Córrego Pirajuçara, formam ilhas de sujeira na superfície. A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) contrata terceiros para extrair, em média, 50 000 metros cúbicos de resíduos por mês. O material é levado para o aterro sanitário Cava de Carapicuíba, na Grande São Paulo. O Rio Pinheiros está impróprio para banho desde 1940.
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› A sujeira fica mais visível quando o nível do rio está baixo, durante épocas de estiagem. Apesar de os córregos serem apontados como os principais vilões, o lixo vindo das ruas polui quase na mesma proporção
› O trabalho de desassoreamento do fundo custa, em média, 70 reais por metro cúbico
› Por ano, são retirados cerca de 600 000 metros cúbicos, o que representa 42 milhões de reais
Fontes: Associação Águas Claras do Rio Pinheiros e Emae