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Nível de água do Cantareira sobe pelo 22º dia consecutivo

A volta das chuvas nos últimos meses fez o sistema receber neste ano o dobro do volume de água de 2014

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h46 - Publicado em 24 dez 2015, 17h02

O nível de água dos reservatórios do Sistema Cantareira, o principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, subiu pelo 22º dia consecutivo nesta quinta-feira (24). De acordo com a Companhia de Abastecimento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), hoje o sistema opera com 27,5% de sua capacidade, ante 25,2% do volume registrado na quarta-feira (23). Esse porcentual considera as duas cotas do volume morto como se fossem volume útil do sistema.

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Nas últimas 24 horas, o Sistema Cantareira captou 27,1 milímetros de águas das chuvas. Neste mês, a pluviometria acumula 213,5 milímetros. O Cantareira é responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas. Dos outros cinco sistemas de abastecimento administrados pela Sabesp, dois também apresentaram elevação do nível dos reservatórios, um exibiu estabilidade e outros dois mostraram queda.

O Sistema Alto Tietê está hoje com 22,3% da sua capacidade, ante 22,0% ontem. O Sistema Guarapiranga opera com 88,1% do seu volume total, acima dos 87,8% registrados na quarta-feira. O Sistema Rio Grande manteve os 98,6% de sua capacidade exibidos ontem. O Sistema Alto Cotia apresentou uma retração, pois exibiu ontem um volume de 81,2% e hoje está em 81,0%. O Sistema Rio Claro também teve redução nesta quinta-feira, pois variou de 70,2% ontem para 70,0% hoje.

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O dobro do volume de água

A volta das chuvas nos últimos meses fez o Sistema Cantareira receber neste ano o dobro do volume de água de 2014. Entraram cerca de 714 bilhões de litros nos reservatórios que formam o principal manancial paulista ao longo de 2015, o equivalente a 72% da capacidade do sistema, enquanto que o volume registrado no primeiro ano da crise hídrica foi de apenas 357 bilhões de litros.

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Embora ainda seja metade do que é esperado anualmente nas represas (1,4 trilhão de litros), essa quantidade contribuiu para que o Cantareira conseguisse recuperar o volume morto do manancial, em uso há um ano e meio. A estimativa do governo Geraldo Alckmin (PSDB) é de que o sistema passe a operar no azul até o dia 30. Ontem (23), o manancial ainda operava com 21 bilhões de litros abaixo do nível zero operacional, quando a captação de água não pode mais ser feita por gravidade e necessita de bombas.

Somente neste mês, o Cantareira deve receber cerca de 141 bilhões de litros, volume equivalente ao que entrou nas represas durante seis meses (julho a dezembro) de 2014. Na média, tem chegado 52,7 mil litros por segundo aos reservatórios, a maior vazão desde março de 2013, quando entraram 53,5 mil l/s. Também é a primeira vez desde julho de 2012 que esse volume de entrada de água fica acima do esperado para o mês.

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