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MP pedirá à polícia para investigar avô de Isabella Nardoni

De acordo com testemunha, Antonio Nardoni orientou filho e nora a simularem acidente em 2008 para acobertarem a morte da menina

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h42 - Publicado em 15 dez 2014, 08h14

O Ministério Público pedirá para o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para abrir uma investigação contra o advogado Antonio Nardoni por conta de novas denúncias sobre um suposto envolvimento dele na morte da neta, Isabella Nardoni, em 2008. A informação foi divulgada pelo programa Fantástico na noite desse domingo (14).

Na semana passada, uma funcionária do presídio de Tremembé, interior do estado de São Paulo, afirmou em depoimento que Antonio sugeriu simular acidente para acobertar a morte da menina.

+ Madrasta de Isabella Nardoni nega ação do sogro na morte da menina

O advogado é pai de Alexandre Nardoni e sogro de Anna Carolina Jatobá, madrasta da garota que morreu em março de 2008. Alexandre e Anna Carolina foram condenados, respectivamente, a 31 e 26 anos de prisão pela morte de Isabella, à época com 5 anos.

A funcionária, que não teve o nome revelado, afirma que a própria Anna Carolina lhe contou que o sogro havia sugerido que simulassem acidente. De acordo com essa servidora, a detenta assumiu ter agredido a menina em uma discussão no carro depois de terem saído de um supermercado.

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+ Funcionária de prisão diz que avô sugeriu encobrir morte de Isabella Nardoni

Isabella, segundo essa versão, ficou desacorda, e o casal imaginou que ela estivesse morta. A madrasta teria ligado ao sogro, Antonio Nardoni. Neste momento, segundo o depoimento da funcionária do estado, teria orientado a simular que a menina havia caído da janela do apartamento onde moravam, na Zona Norte. Isabella foi jogada ainda com vida do sexto andar do edifício London.

 

Ainda de acordo com o depoimento, Anna Carolina nunca denunciou o sogro porque ele sustenta os netos, filhos de Alexandre e Anna Carolina, e proporciona regalias na prisão, como colchão de melhor qualidade do que dos outros detentos, “queijos” e “brincos”.

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Segundo o programa, a testemunha afirmou em depoimento ao Ministério Público que outras cinco pessoas escutaram quando Anna Carolina revelou os novos fatos.

Após as novas denúncias, Anna Carolina Jatobá negou a participação do sogro no assassinato da enteada. Ao seu advogado, o criminalista Roberto Podval, ela refutou a versão de nova testemunha. “Isso para mim é fofoca. Acho que ela foi, no mínimo, leviana. Já estamos com uma procuração para entrar no caso e a responsabilizar (a testemunha) pelo que ela afirmou”, disse Podval. “Ela falou que ouviu a Anna Carolina falar isso e minha cliente nega.”

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“É uma acusação feita publicamente, em rede nacional, sem fundamento e prova nenhuma. Esses assuntos são sérios, e essa pessoa, que não sabemos quem é, pode ser responsabilizada criminalmente”, disse o advogado da família Nardoni.

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