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Movimento Passe Livre fará protesto contra reajuste de tarifa

Preço do bilhete para ônibus, trem e metrô subiu de 3 para 3,50 reais na última terça-feira

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h40 - Publicado em 27 dez 2014, 15h25

O Movimento Passe Livre fará nesta sexta-feira (9) protesto contra o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô na capital paulista. Na página oficial da ala paulistana do movimento na internet, a manifestação contrária ao reajuste nas tarifas está agendada para às 17 horas, em frente ao Teatro Municipal, na região central da cidade.

Na última terça-feira (6), as tarifas subiram dos atuais 3,00 reais para 3,50 reais, aumento de 16,67%. 

Em junho do ano passado, Haddad e Alckmin chegaram a aumentar as tarifas de ônibus e metrô para 3,20 reais, mas revogaram o reajuste após uma série de manifestações idealizadas pelo MPL que se espalharam também por outras capitais do país onde houve anúncio semelhante.

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Tais manifestações, que agregaram outras entidades e demandas da população na sequência, também incorporaram protestos em relação à organização da Copa do Mundo de 2014, surpreenderam a classe política brasileira e chegaram a afetar a popularidade de governantes.

Com o reajuste, a integração dos ônibus com metrô e trem passou a custar 5,45 reais, ante 4,65 reais. O aumento das passagens vale para usuários do bilhete único comum e para quem paga a tarifa com dinheiro na catraca. A alta não será aplicada para usuários de bilhete único mensal, semanal ou diário, que hoje custam 140 reais, 38 reais e 10 reais, respectivamente.

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A despeito do aumento nas passagens, a prefeitura de São Paulo anunciou que haverá concessão de passe livre estudantil nos ônibus para todos os alunos da rede pública e também para os de baixa renda na rede privada. Estudantes de nível superior com o financiamento do ProUni ou com cotas raciais e sociais também estarão isentos.

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No comunicado que informa sobre a manifestação desta sexta-feira o Movimento Passe Livre reconheceu que a isenção para os estudantes é uma “conquista da luta do povo”, que foi às ruas no ano passado.

Alertou, porém, que a medida da prefeitura ainda não é a desejada “tarifa zero”. “A medida ainda está longe do que é fundamental: enquanto o transporte continuar sendo tratado como mercadoria e enquanto houver tarifa e aumentos, haverá luta da população, se organizando e resistindo em cada canto da cidade”, escreveu o MPL.

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“Não aceitaremos nenhum centavo a mais! Agora é de 3 reais para baixo, até zerar!”, destacaram os representantes do movimento, no intuito de estender o benefício da isenção para toda a população.

Na avaliação do MPL, cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo. “Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população”, salientaram os representantes do movimento.

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(Com Estadão Conteúdo)

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