Motorista de Porsche que atropelou motociclista é solto
Preso em flagrante, Cláudio Lysias Spina estava detido na carceragem do 31º Distrito Policial
O empresário Cláudio Lysias Spina,de 45 anos, foi liberado após a Justiça conceder alvará de soltura no domingo (19). Ele é o motorista do Porsche Cayenne que bateu em cinco veículos e feriu gravemente um motociclista na Mooca, Zona Leste, na noite de sexta (17). A Secretaria de Segurança Pública não informou se Spina pagou fiança, se a Justiça lhe concedeu a liberdade provisória ou se o magistrado relaxou o flagrante do acusado.
Preso em flagrante, Spina foi levado para o 56º Distrito Policial Preso, na Vila Alpina. Após o registro do boletim de ocorrência, ele seguiu para a carceragem do 31º Distrito Policial (Carrão).
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Segundo a polícia, o motorista do Porsche dirigia em alta velocidade e na contramão pela Rua Celso de Azevedo Marques por volta das 20h30 de sexta, quando colidiu em um Corolla preto conduzido por um corretor de seguros de 64 anos.
Spina bateu, em seguida, em uma motocicleta pilotada por Leandro Pinheiro Leite, de 20 anos. Com o impacto, o jovem foi arremessado contra um Uno de cor prata, conduzido por um motorista de 36 anos. O empresário fugiu do local sem prestar socorro à vítima, que foi levada para o Hospital de Heliópolis, onde continua internada em estado grave.
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Depois, Spina bateu ainda em um EcoSport estacionado, que, com a força do choque, acabou colidindo contra um Celta, também parado. O motorista do Porsche desceu do automóvel e continuou a fuga a pé, sendo parado por algumas pessoas em uma rua próxima.
À polícia, o empresário disse que socorria seu primo, um administrador de 40 anos, que estava no veículo e passava mal. Spina contou que bateu no primeiro veículo e na moto ao tentar desviar de um carro, que o forçou a jogar o Porsche na contramão.
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O empresário afirmou não ter prestado socorro à vítima porque temia ser agredido pelas pessoas que estavam no local. Spina foi submetido ao teste do bafômetro, que teve resultado negativo. Embora não tivesse sinais de embriaguez, a Polícia Civil informou ter solicitado, “por cautela”, o seu encaminhamento ao Instituto Médico-Legal (IML) para exame adicional (Estadão Conteúdo).
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