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Mostra de rua Japão-Brasil Parade espalha bonecos gigantes pela cidade

O evento foi ispirado na toy art, brinquedinhos de poucos centímetros que são febre no Japão e viraram mania entre alguns crescidinhos também por aqui

Por Giovana Romani
Atualizado em 5 dez 2016, 19h28 - Publicado em 18 set 2009, 20h29

Se nos próximos dias você der de cara com um deles, não se assuste. Trata-se da mostra de rua Japão-Brasil Parade, que, a exemplo da Cow Parade – aquela exposição que distribuiu dezenas de vacas estilizadas pela cidade, em 2005 –, espalhou umas coisas engraçadas por diversos pontos da capital. São 25 bonecões de cabelos arrepiadinhos pintados por personalidades, que ocuparão locais movimentados como Avenida Paulista, Pátio do Colégio, Praça da Sé, Shopping Villa-Lobos, Galeria Olido e Estação da Luz. A (vá lá essa expressão feia) intervenção urbana homenageia o centenário da imigração japonesa no Brasil. Para isso, inspira-se no fenômeno toy art (os brinquedinhos de poucos centímetros que são febre no Japão e viraram mania entre alguns crescidinhos também por aqui). “É a minha maneira de agradecer ao paulistano pelo acolhimento”, diz o nissei (filho de imigrantes) Wilson Iguti, designer de brinquedos e idealizador do evento.

Os bonecos são feitos de fibra de vidro, têm 1,80 metro, com o pedestal, pesam 15 quilos e sua confecção custa 6 000 reais. A chamada customização está a cargo de gente como os pintores Gustavo Rosa e Romero Britto, o arquiteto João Armentano e o criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa. A contribuição mais ousada fica por conta da nova geração de grafiteiros paulistanos, da qual fazem parte osgemeos, Nina Pandolfo, Nunca e Titi Freak. Não por acaso, o boneco de Titi, grafitado com spray, localiza-se na Praça da Liberdade. “Nasci e cresci no bairro”, conta o artista, que é sansei (neto de imigrantes). A exposição vai até 18 de agosto. Depois as peças serão leiloadas e a renda, revertida para instituições de caridade. “Já começaram a chegar lances por telefone”, jura Gustavo Rosa, criador de uma boneca meio riponga que, segundo ele, simboliza a miscigenação dos povos. Um trabalho de Rosa custa de 11 000 a 80 000 reais. “A instalação deve ser arrematada por algo entre esses valores”, acredita ele, cruzando os dedos. No fundo, é tudo uma boa brincadeira, em que não faltam nem mesmo obras das conceituadas artistas plásticas Xuxa e Ana Maria Braga.

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