Polícia procura suspeito de matar jovem em Sorocaba

O corpo de Rafaela de Campos, de 19 anos, foi sepultado nesta quarta-feira (29); caso ocorreu em Sorocaba, no interior do estado

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 30 Maio 2019, 18h25 - Publicado em 30 Maio 2019, 16h22

Rafaela de Campos, de 19 anos (Arquivo Pessoal/Rafaela de Campos/Divulgação)

A morte da estudante Rafaela de Campos, de 19 anos, que desapareceu após prestar um vestibular no domingo, 26, e foi encontrada sem vida no rio que corta a cidade, na segunda-feira, 27, começa a ser elucidada pela Polícia Civil de Sorocaba (SP).

Imagens de câmeras obtidas pela Polícia Civil nesta quarta-feira 29, mostram a jovem caminhando normalmente pelas ruas em direção ao ponto de ônibus que usaria para voltar para casa, em Votorantim, cidade próxima, logo após deixar a faculdade onde fez a prova, na região central de Sorocaba.

Em algumas delas, é possível ver Paulo César Manoel, condenado a 40 anos de prisão por estupro, abordando a moça. O homem, que estava fora do cárcere graças ao benefício da “saidinha”, está foragido. A polícia divulgou uma foto de Manoel em busca de informações.

Familiares acreditam que a jovem foi assassinada, pois teria sinais de possíveis agressões. Um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Rafaela morreu afogada e não encontrou marcas de violência no corpo. O laudo definitivo sai em trinta dias.

A sequência de imagens mostra o trajeto feito por Rafaela até uma quadra antes do ponto, que fica próximo da ponte sobre o Rio Sorocaba, na Rua XV de Novembro. Para chegar à parada de ônibus, ela não precisaria cruzar a ponte, nem a avenida Dom Aguirre, marginal ao rio.

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O corpo foi encontrado por pedestres em um trecho raso do rio, numa das áreas mais movimentadas da cidade. Antes de desaparecer, Rafaela trocou mensagens pelo celular com uma amiga, relatando apenas a dificuldade que encontrou para concluir a prova.

Um avô da garota disse que, após o desaparecimento, os familiares ligaram para o seu celular e foi possível ouvir uma respiração do outro lado. O aparelho ainda não foi localizado. A polícia mantém a investigação sobre possível homicídio, mas não dá detalhes alegando possível prejuízo à apuração.

A jovem cursava gestão financeira, mas prestou vestibular para ciências contábeis. O corpo de Rafaela foi sepultado nesta quarta-feira (29), no Cemitério São João Batista, em Votorantim, onde ela morava. Familiares mais próximos não falaram com os jornalistas. Um parente em segundo grau disse que a família está transtornada, mas vai cobrar a total apuração das circunstâncias em que a jovem morreu.