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Livraria Cultura: conheça o livreiro preferido dos famosos

Versátil, José Carlos Honório, há 27 anos na loja, além de atender famosos como Marília Gabriela e Antonio Fagundes, lança o sexto livro de sua carreira

Por Jonas Lopes
Atualizado em 5 dez 2016, 18h44 - Publicado em 26 jun 2010, 00h19

Quando José Carlos Honório se tornou funcionário da Livraria Cultura, “o Pedro Herz ainda atendia o telefone da loja”. Aos 46 anos, 27 deles dedicados à empresa, Zé, como os colegas o chamam, já não se dedica exclusivamente às vendas e gasta boa parte do seu tempo cuidando do acervo de arte da loja do Conjunto Nacional. Prefere classificar-se como “livreiro”. Mas é conhecido mesmo por atender clientes famosos. Marília Gabriela, Antonio Fagundes, Beatriz Segall, Arnaldo Jabor e Fernanda Montenegro são alguns deles. Além de viver em meio aos livros há quase três décadas, o paulistano os escreve. Ex-dono de uma editora, a Transviatta, ele acaba de lançar ‘Dias de Colecionar Borboletas’ (Editora Octavo; 92 páginas; 35 reais). Sexto de sua carreira (entre poesia, romance e contos), o volume reúne cinquenta poemas e traz um CD em que declama os textos.

Muitos clientes fazem questão de só comprar com Zé. “Depois de um tempo, o livreiro nos conhece bem”, conta a atriz Beatriz Segall. “Quando encomendo um livro, o Zé me manda uma caixa cheia, com títulos relacionados a meu gosto e interesse. Geralmente, ele acerta.” Assim, Beatriz sempre coloca mais obras na estante do que pretendia no início. A jornalista Marília Gabriela o conhece desde 1999. Ficaram amigos. “Quando você fala sobre preferências literárias, está, invariavelmente, revelando sua intimidade, seu jeito de ser”, afirma ela. Tanta intimidade levou Fernanda Montenegro a sugerir, sem sucesso, que ela e o poeta deveriam atuar juntos numa peça sobre Clarice Lispector. Algumas dessas celebridades, no entanto, mantêm certa distância. “O Fagundes chega aqui, me cumprimenta, mas prefere ficar sossegado escolhendo o que vai levar”, diz o vendedor. Segundo os compradores, Zé agrada pelo jeito franco e irônico de tratar as pessoas. Quem não o conhece bem muitas vezes o acha rude. “Como convivemos há muitos anos, não me surpreendo mais”, conta o patrão, Pedro Herz. “Sei quando ele está sendo jocoso. É um moleque travesso.”

 

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