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Lázaro é capturado e morto em Goiás após 20 dias de buscas

O criminoso era procurado por uma força-tarefa policial desde 9 de junho

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jun 2021, 12h05 - Publicado em 28 jun 2021, 09h52

Lázaro Barbosa foi capturado e morto na manhã desta segunda-feira (28). Ainda não há detalhes sobre as circunstâncias da prisão e da morte do homem suspeito de cometer vários crimes no Distrito Federal e Goiás. Ele era buscado pelas autoridades há 20 dias. 

De acordo com informações preliminares, Lázaro trocou tiros com a polícia, chegou a ser encaminhado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

“Tá aí, minha gente, como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido”, disse Caiado no Twitter. 

A informação da morte de Lázaro Barbosa foi confirmada pelo diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem. “Parabéns à PM/GO e demais forças pelo sucesso nas diligências de localização e todo esforço na captura. Planejamento, cooperação e inteligência encerraram a reincidência de crimes hediondos e mais tragédias a outras possíveis famílias. Nossos sinceros sentimentos pelas vítimas”, disse ele em suas redes sociais.

Histórico

Lázaro Barbosa de Sousa mobilizou agentes da Polícia Federal, Civil, Militar e Rodoviárias de Goiás e do Distrito Federal em uma busca que durou 20 dias. O homem de 32 anos de idade era dono de uma extensa ficha criminal e voltou a chamar a atenção das autoridades após se tornar o principal suspeito de assassinar uma família inteira em uma fazenda.

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Desde então, trocou tiros com policiais, chegou a fazer outra família refém, ateou o fogo em um carro e mobilizou mais de 300 agentes.

Lázaro nasceu na Bahia, na cidade de Barra do Mendes. Seu primeiro crime foi cometido aos 20 anos de idade, quando foi condenado por assassinato na sua cidade natal, mas nunca preso.

Voltou a entrar no radar da polícia em 2011, três anos depois do primeiro delito, em Brasília. Ele foi condenado por estupro e roubo, usando arma de fogo.

Momento em que a polícia carrega Lázaro
Momento em que a polícia carrega Lázaro (Reprodução/Veja SP)

Foragido, em março de 2018 chegou a ser preso em Goiás, na cidade de Águas Lindas, mas acabou escapando do cárcere. Em 2020 o homem teria entrado em uma chácara na região de Brasília e agredido idosos, dando uma machadada na cabeça de um deles, onde foi indiciado por tentativa de latrocínio.

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O crime que deu início a perseguição atual ocorreu na madrugada do dia 9 de junho: Lázaro era suspeito de assassinar quatro pessoas em uma fazenda na cidade de Ceilândia, Distrito Federal. Ele teria sequestrado a mulher Cleonice Marques, 43, depois de assassinar o marido dela, Cláudio Vidal, 48 e os filhos do homem, Carlos Eduardo, de 15 anos e Gustavo Vidal, de 21. Cleonice foi encontrada morta pela polícia.

Depois do crime, ele foi avistado na cidade de Cocalzinho, também no Distrito Federal. Teria entrado na casa de um policial militar, na zona rural, e quando o agente chegou ao endereço, ele levou o caseiro da fazenda como refém.

Após o caso, segundo a polícia, Lázaro entrou em outra fazenda, baleou três pessoas que ali estavam e tentou colocar fogo na propriedade. A PM chegou a ir até o local, mas houve troca de tiros com Lázaro e ele fugiu para a mata. O homem então roubou um carro e, ao ser surpreendido por uma barreira policial, se escondeu novamente na mata, onde era procurado.

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