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Justiça proíbe coach Pablo Marçal de organizar atividades na natureza

Marçal é investigado por tentativa de homicídio após colocar 32 pessoas em perigo em uma expedição no Pico dos Marins

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jan 2022, 09h52

A Justiça decidiu na última sexta-feira (14) que o coach Pablo Marçal está proibido de exercer atividade ou organizar programas motivacionais em qualquer área externa na natureza sem prévia e expressa liberação por parte da Polícia Militar, prefeitura e Defesa Civil local.

A decisão ocorre depois que Marçal liderou um grupo de 67 pessoas em expedição no Pico dos Marins, em Piquete, interior de São Paulo, na madrugada do dia 5 de janeiro. Parte do grupo desistiu da aventura depois que guias disseram que seria arriscado manter a subida. A Defesa Civil havia alertado que haveria fortes chuvas e ventos de até 80 km/h.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e os profissionais se mobilizaram por nove horas para resgatar 32 pessoas da montanha. Segundo a polícia, muitos dos participantes não estavam com equipamentos nem vestimentas adequadas para a trilha.

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Marçal ainda é investigado por tentativa de homicídio. O Ministério Público e a Polícia Civil entendem que ele colocou as pessoas em risco de vida mesmo alertado pelas autoridades do perigo que corria.

Em 2011 Marçal já havia sido condenado por oferecer uma lista com CPFs de possíveis vítimas para uma quadrilhava que furtava contas bancárias pela internet, mas o crime prescreveu pela demora no julgamento.

O coach também acumula processos na Justiça movidos por alunos que questionam o conteúdo dos cursos vendidos e acusações de que as notas fiscais das aulas são emitidas com valor menor que o preço adquirido pelos clientes.

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Outro lado

Vejinha entrou em contato com a advogada de Marçal, que disse que não recebeu citação judicial a respeito da decisão. Ela também afirmou que o coach se manifesta sobre o assunto em suas lives.

“Está todo mundo aí falando: ‘o Pablo é irresponsável’. Eu sou irresponsável com a minha própria vida. Então, cada um que cuide da sua. Eu não me vejo irresponsável, sendo que eu chamei o Corpo de Bombeiros. Porque não precisou. Eu chamei de precaução, contra o grupo inteiro. Eu sou o irresponsável?”, disse o coach sobre o ocorrido em entrevista ao Fantástico.

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