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Justiça mantém Hytalo Santos e Israel presos após audiência

Dupla é investigada na Paraíba desde 2024 por suspeita de exploração da imagem de menores nas redes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 ago 2025, 14h11
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Hytalo Santos, investigado pela Polícia Civil (Redes sociais/Reprodução)
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O influenciador Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, presos nesta sexta-feira (15) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, passaram por uma audiência de custódia neste sábado (16) e, de acordo com o Tribunal de Justiça, permanecerão presos.

“A audiência de custódia foi realizada hoje, no formato virtual, apenas para verificar se alguma ilegalidade foi cometida no ato da prisão. Eles permanecem presos”, informou o TJ.

O casal foi detido em uma mansão após a Justiça da Paraíba expedir um mandado após duas ações movidas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e uma pelo Ministério do Trabalho (MPT).

De acordo com o delegado Ronaldo Tossuniam, da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), afirmou que a Polícia Civil da Paraíba tem um amplo material que comprova o envolvimento dos influenciadores na exploração e exposição de menores de idade nas redes sociais.

Ele também confirmou que haviam outras oito pessoas na residência com o casal no momento da prisão, nenhuma menor de idade. No local, foram apreendidos diversos celulares da dupla e um veículo Land Rover.

“Há suspeita que eles estavam tentando evadir. Parecem que tinha a ciência do mandado de prisão expedido”, informou Fernando David. O delegado indicou que a rota de fuga do país mais provável seria por Foz do Iguaçu ou pela região Sul.

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Entenda o caso

O influenciador é investigado desde 2024 pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) — nas Promotorias de Bayeux e João Pessoa. Desde 2020, o criador de conteúdo é conhecido nas redes por vídeos ao lado de menores de idade, nos quais aborda assuntos como relacionamentos e se refere às meninas como “filhas” e aos meninos como “genros”.

Também produzia conteúdos com adolescentes que envolvem danças sensuais e festas com bebidas alcóolicas.

Denúncia de Felca sobre adultização

O caso ganhou grande visibilidade após o youtuber Felca publicar um vídeo denunciando a chamada “adultização” de crianças e adolescentes em conteúdos de redes sociais, citando diretamente Hytalo por explorar menores de forma sensacionalista.

O youtuber publicou vídeo de 50 minutos sobre sexualização de menores de idade na internet no dia 6 de agosto. Após as polêmicas geradas pelo vídeo, Hytalo teve sua conta no Instagram desativada na última sexta-feira (8).

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Adultização em pauta no Congresso

O vídeo de Felca impulsionou as discussões no Congresso sobre a proteção de menores no ambiente virtual.

Nesta segunda-feira (11), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), informou que vai pautar projetos que combatam ou restrinjam o alcance de perfis e conteúdos nas redes sociais que promovam a “adultização” de crianças e adolescentes.

Confira a publicação de Hugo Motta:

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A ministra das relações institucionais, Gleisi Hoffman, e o advogado-geral da Uniao (AGU), Jorge Messias, também parabenizaram a iniciativa de Felca e alertaram sobre a necessidade de regulamentação das plataformas.

Presidência envia projeto ao Congresso

Na quarta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para regulamentar o funcionamento de redes sociais para a crianças e adolescentes. 

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A proposta está em discussão há dois meses na Casa Civil. Para o presidente, a regulamentação é necessária para garantir segurança a usuários mais jovens e responsabilizar as empresas de tecnologia pelo conteúdo publicado.

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