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Jovem é morto por bala perdida em assalto a joalheria no interior

O estudante Pedro Henrique Bueno de Oliveira estava a cinquenta metros do local quando foi atingido; cinco bandidos participaram do assalto, diz polícia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 jul 2017, 17h58

O estudante Pedro Henrique Bueno de Oliveira, de 17 anos, foi morto por uma bala perdida durante assalto a uma joalheria, no último sábado (15) em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Os criminosos balearam também dois guardas municipais que patrulhavam a região central da cidade. Os tiros causaram correria e pânico entre moradores e clientela do comércio. Os criminosos fugiram de carro e as buscas continuavam na manhã desta segunda (17).

Cinco bandidos participaram do assalto, segundo a Polícia Civil. Eles chegaram em um carro preto, pararam em frente à joalheria e três homens invadiram a loja localizada próxima de um calçadão, no centro da cidade, enquanto os outros esperavam no carro. Foi quando dois agentes da Guarda Municipal de aproximaram de bicicleta. Um dos criminosos que estavam no carro desceu e disparou contra os guardas. Imagens de câmeras de monitoramento mostram quando os agentes são atingidos e caem na rua. Eles foram socorridos e permanecem internados.

Os ladrões que estavam na joalheria também saíram atirando. O estudante estava a 50 metros do local, no Calçadão Rio Preto, quando foi baleado. Ele chegou a entrar numa loja e caiu. O rapaz estava na companhia de um tio, que ia dar uma bota de presente para ele. Os criminosos fugiram, passando em semáforos fechados. Eles abandonaram o veículo usado no roubo, que era furtado, e seguiram em fuga em outro automóvel. No carro, a polícia encontrou armas, munição e parte das joias roubadas. Dois suspeitos chegaram a ser presos, mas foram liberados após comprovar que não tiveram participação.

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O corpo do estudante foi sepultado no domingo (16) em Rio Preto, em clima de tristeza e revolta. De acordo com o avô, Vilson Bueno, de 69 anos, o garoto estudava na Escola Agrícola de Mirassol e prestaria vestibular para agronomia ou medicina veterinária. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que investiga o crime, ouviu testemunhas na manhã desta -feira e duas funcionárias da loja, que foram tomadas como reféns. Uma perícia deve apontar o calibre do projétil que atingiu o estudante.

Sangue

A guarda municipal Tassia Tomoda Dourado, atingida pelos criminosos no abdome, passou por cirurgia e permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base de Rio Preto. O agente Cleiton José da Silva Gomes, foi ferido no braço e na perna esquerda. Um dos projéteis perfurou a veia femural e ele passou por cirurgia na Santa Casa. Os dois estão em estado estável. Atendendo a apelo da Guarda Municipal, cerca de 200 pessoas foram ao Hemocentro de Rio Preto na manhã desta segunda doar sangue para as vítimas.

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