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Incêndio destrói barracos em favela na Zona Leste

Quatro pessoas ficaram feridas, uma em estado grave; alguns moradores revoltados entraram em confronto com a Polícia Militar

Por Marcus Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 14h58 - Publicado em 2 abr 2014, 17h41

Um incêndio destruiu os 400 barracos de uma favela que fica nas imediações da Rua Aracati, na Penha, Zona Leste de São Paulo. Quatro pessoas ficaram feridas, sendo uma em estado grave. Entre os atingidos estão uma grávida e duas crianças. Todos foram encaminhados para o pronto-socorro do Hospital Tatuapé. Revoltados com a situação, alguns moradores jogaram pedras na Polícia Militar (PM), que revidou com bombas de efeito moral e balas de borracha.  

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Aproximadamente 1 600 pessoas estão desabrigadas. O coordenador da Defesa Civil, José Koki Kato, informou que tendas serão montadas em canteiros da região para atender temporariamente os moradores cadastrados.

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As chamas começaram por volta das 15h20. Noventa homens do Corpo de Bombeiros seguiram em trinta viaturas para o local. O fogo foi controlado por volta das 18 horas. A causa do incêndio ainda não foi identificada. Apesar disso, o coronel dos bombeiros Alexandre Augusto informou que, provavelmente, um morador causou as chamas.

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Devido a altura e intensidade que o fogo atingiu, dois prédios ainda em fase de construção, vizinhos ao conjunto, também chegaram a ser afetados.

 

Além dos bombeiros, sessenta homens da Polícia Militar foram até o local. Revoltados com a situação, os moradores da favela gritavam por moradia e chegaram a iniciar um conflito com a PM. Segundo o major Márcio Santiago Higashi, foi preciso uso de bombas de gás e tiros com balas de borracha para “disperssar as pessoas”.

Por causa do incêndio, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) precisou interditar temporariamente a rua Cirino de Abreu, sob o Viaduto Engenheiro Alberto Badra, perto da Estação Penha do Metrô, na Linha Vermelha, que foi parcialmente interrrompido para o trabalho dos bombeiros. Foi preciso jogar água de cima do elevado, devido a dificuldade de entrar no local. A favela estava localizada entre o Córrego Aricanduva, que deságua no Rio Tietê, e um condomínio em construção, na rua Guaiaúna.

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