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IML de Brasília aponta que Maluf pode ser tratado na cadeia

Defesa, no entanto, insiste para que ex-prefeito cumpra prisão domiciliar

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 dez 2017, 17h28

Um laudo elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal atesta que o ex-prefeito Paulo Maluf é acometido por doenças graves, mas o tratamento pode ser realizado na Penitenciária da Papuda, onde o político está preso.

Os peritos Hildeci José Rezende e Gustavo Edreira Neves concluíram nesta terça (26) que o deputado federal do PP possui diversas enfermidades, como degeneração da coluna lombar, oligometastática de adenocarcinoma (um tipo de câncer) de próstata, além de hipertensão arterial e incontinência urinária espontânea, o que faz com que Maluf necessite do uso de fraldas geriátricas. 

Ao realizarem um exame clínico, os profissionais apontaram que o político apresenta-se “lúcido, orientado no tempo e espaço, discurso coerente, memória preservada e boa cognição. Encontra-se em bom estado geral, eupneico, corado, hidratado, afebril ao tato, acianótico, anictérico”.

Diante do quadro, os peritos afirmam que o ex-prefeito está acometido por doenças graves e permanentes, mas que no momento não limitam suas atividades. Porém, afirmam que Paulo Maluf, de 86 anos, deverá ter acompanhamento ambulatorial especializado.

O advogado do ex-prefeito afirma, em nota, “que o laudo do IML apenas vem corroborar o que a defesa vem reiteradamente afirmando, no sentido de que o deputado Paulo Maluf está sim acometido de doenças graves e permanentes, no caso, a recidiva de câncer de próstata e alterações degenerativas na coluna lombar, com necessidade de cuidados especiais.

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Ainda sim, os médicos peritos acabaram não analisando o que é ainda mais grave, a doença cardíaca. O IML esclarece ainda que o deputado apresenta possibilidade de deterioração progressiva e rápida do quadro clínico, a depender do tratamento e das condições oferecidas pelo estabelecimento prisional”, afirma Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay. 

Em maio de 2017, Paulo Maluf foi condenado a sete anos de cadeia por desvios de dinheiro público enquanto era prefeito de São Paulo.

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