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Homem se entrega após fazer funcionário refém no shopping Pátio Paulista

Mulher e o pai do agressor de 27 anos ajudaram a polícia a convencê-lo a se render. "Não aceitava os desentendimentos do relacionamento", diz major do Gate

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 26 abr 2018, 17h47 - Publicado em 26 abr 2018, 17h44

Um homem de 27 anos que mantinha um funcionário refém dentro de uma loja no Shopping Pátio Paulista, na região central de São Paulo, se entregou por volta das 14 horas nesta quinta-feira (26). Ninguém ficou ferido.

Segundo o major do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), Valmor Racorti, responsável pela negociação, o homem se entregou por volta das 14 horas. Ele entrou na loja Polishop, onde sua mulher trabalha, por volta das 11h40. A mulher conseguiu escapar mas um colega dela foi feito refém.

“O funcionário foi mantido em uma espécie de cativeiro, ficou sob a ameaça de uma faca dentro da loja”, disse o major. A mulher e o pai do agressor auxiliaram a polícia a convencê-lo a se entregar. 

“Nossa intervenção foi no sentido de fazê-lo entender que ele poderia se prejudicar ainda mais se atentasse contra a vida da vítima ou a machucasse”, afirmou Racorti. A única exigência do agressor foi a presença de um advogado. “Ele queria se sentir seguro, ter um amparo judicial e, então, aceitou se render”.

“Ele não aceitava os desentendimentos do relacionamento e teve um surto. Mas, com a intervenção, ele ficou mais calmo. Teve consciência de que não resolveria os problemas dessa maneira”, explicou o policial.

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O nome do agressor não foi informado pela polícia, apenas que ele tem 27 anos e está desempregado. O caso será apresentado no 5º Distrito Policial (Liberdade).

O Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) e o Batalhão de Choque da PM estavam no local para as negociações com o suspeito, que estava com uma faca.

De acordo com a assessoria do shopping, os corredores próximos à loja Polishop, onde o suspeito se encontra, foram isolados. 

Mais de duas horas após um homem fazer uma mulher refém dentro do shopping Pátio Paulista, o estabelecimento continuava funcionando. Lojas, no mesmo andar da loja em que ele está, foram mantidas abertas e com clientes. A polícia bloqueou apenas um trecho do corredor do 1º andar e instalou um biombo para que as pessoas não consigam ver o homem.

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