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Homem que ofendeu motoboy em Valinhos comete nova injúria racial

Semelhante ao crime cometido em 2020, Mateus Couto aponta para a própria pele e afirma ao funcionário: 'isso aqui você tem inveja'

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 abr 2021, 12h47 - Publicado em 10 abr 2021, 11h31

Mateus Abreu Almeida Prado Couto, que viralizou em um vídeo em agosto de 2020 após agredir verbalmente um entregador de aplicativo em Valinhos, interior de São Paulo, com comentários racistas, voltou a ser acusado pelo mesmo crime na última sexta-feira (9).

O contabilista ofendeu funcionários de um mini mercado – que filmaram as falas de Mateus – no distrito de Barão Geraldo, em Campinas. “É racismo mesmo, seu preto. Você é italiano mesmo? Porque eu sou nórdico […] Seu ladrãozinho de merda. Isso aqui [apontando para a própria pele] você tem inveja, seu bosta. Você não tem dinheiro, seu lixo”, diz o homem na calçada em frente ao estabelecimento, sem máscara.

Em entrevista ao UOL, Diego Brasa, filho dos proprietários do mercado, conta que a Mateus se irritou com os funcionários depois de ser impedido de entrar no comércio sem a proteção facial. “Ele ficou bem irritado e fez alguns xingamentos. Depois colocou uma camiseta cobrindo o nariz e a boca, entrou, fez a compra dele e foi embora”, relata.

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Mais tarde, Mateus teria voltado ao local e proferido mais ofensas. “Ele dizia que atendíamos muitos clientes negros e que nós roubávamos os clientes. Além de fazer menção a questão de ele ser branco. Ele estava muito descontrolado e ficou cerca de 30 minutos em frente ao mercado nos xingando”, completa Diego.

Na volta de Mateus para casa, ele foi encontrado por motoboys que presenciaram o crime, reconheceram-no e o ameaçaram. A Guarda Municipal e o Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) foram acionados. O homem foi encaminhado ao Hospital de Clínicas de Unicamp e o pai de Mateus compareceu ao local. Ao G1, ele afirmou apenas que o filho sofre de esquizofrenia e já foi internado diversas vezes.

As reportagens entraram em contato com a família de Mateus por telefone, que não atendeu as ligações. A defesa dele também não foi localizada até o momento.

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