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Homem que matou mulher em Metrô assassinou a noiva em 1993

Por 20 anos, Luciano Gomes da Silva ficou preso ou internado em manicômios; solto em 2018, decisão judicial considerou que ele não era mais perigoso

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h18 - Publicado em 30 abr 2021, 11h22
A imagem mostra uma mulher caída no chão da estação Sé após ser agredida; segurança e passageiros estão em pé ao redor dela
Mulher é atacada com golpes de marreta no Metrô de São Paulo (SP sobre Trilhos/Veja SP)
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Luciano Gomes da Silva, de 55 anos, suspeito de assassinar a auxiliar de limpeza Roseli Dias Bispo com uma marreta no metrô na madrugada de segunda-feira (26), possui um histórico de outros homicídios. No ano de 2005, atacou dois homens na mesma estação e, em 1993, matou a própria noiva em São Paulo. 

Pelos crimes antigos, Silva passou, no total, dois anos em prisões comuns e mais 18 anos em manicômios. Depois de fazer exames psiquiátricos, constatou-se uma incapacidade de compreender que suas ações eram reprováveis. Com isso, as autoridades consideraram que ele não poderia ser punido criminalmente. 

Os testes indicam que o suspeito tem um quadro de “deficiência mental, consistente em esquizofrenia paranoide, doença congênita, permanente e irreversível”. No ano de 2018, ele foi liberado do Hospital Psiquiátrico de Franco após decisão judicial por não ser mais considerado perigoso às pessoas em sua volta. 

No entanto, nesta segunda-feira (26), Silva agrediu Roseli Bispo com uma marreta. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo o boletim de ocorrência do caso, ele teria ouvido a auxiliar de limpeza o chamar de ‘mulher ou gay’, o mesmo relatado no ano de 2005, quando atacou outras duas pessoas. No dia 17 de maio daquele ano, dois homens foram esfaqueados dentro de um vagão da mesma linha do metrô. 

Ainda antes, no dia 10 de janeiro de 1993, ele teve o primeiro surto psicótico, segundo a polícia. Luciano matou sua noiva, mas foi preso em definitivo apenas três anos mais tarde. Depois, por decisão da Justiça, acabou encaminhado para um hospital psiquiátrico. 

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Atualmente, Luciano Silva se encontra internado na Santa Casa de Misericórdia, aguardando alta para ser interrogado pela primeira vez após ser indiciado por homicídio. Sob escola policial, ele está sendo acompanhado por uma equipe psiquiatra e outra médica, esta devido às agressões dos passageiros após o episódio com a auxiliar de limpeza.

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