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Gramado em más condições do Allianz Parque cria atrito entre Palmeiras e WTorre

Estado do campo acirrou disputas entre o time e a empresa responsável pelo estádio

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h47 - Publicado em 19 jun 2015, 23h57

Apesar do sucesso de bilheteria do estádio Allianz Parque e de ser referência em modernidade para outras arenas do país, nem tudo está perfeito para o Palmeiras, time da casa. O clube vem reunindo desentendimentos com a a empresa responsável pelo local, a WTorre. O mais recente capítulo da relação conturbada começou após o jogo contra o Fluminense no último domingo (14). Mesmo com a vitória de 2 a 1 sobre a equipe carioca, pela sétima rodada do Brasileirão, os jogadores, a comissão técnica e a diretoria reclamaram do péssimo estado do gramado na partida.

Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras, deu uma declaração afirmando que todos estavam indignados com as condições com campo. Segundo ele, a situação estava “pífia, ridícula”. Além disso, garantiu que está cobrando os responsáveis por uma melhora nas condições do palco dos jogos.

Contratada pela WTorre para cuidar do gramado da arena, a World Sports se pronunciou em nota oficial na segunda-feira (15) sobre o caso:

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“É importante ressaltar que o gramado da Allianz Parque passou por um processo de plantio das sementes de inverno, durante a segunda semana do mês de maio. O período entre a semeadura e o primeiro uso do campo não foi suficiente para que o gramado atingisse a maturidade ideal, prejudicando o desenvolvimento do gramado desde esta data.”

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Além disso, afirmou que após a partida entre Palmeiras e Internacional, no dia 4, o gramado recebeu o treino da Seleção do México, no dia 5, e o treino da Seleção Brasileira, no dia 6, o que teria danificado o gramado.

A WTorre também se posicionou sobre o tema. A empresa afirmou por meio de nota oficial que está trabalhando com a World Sports para consertar o dano e justifica que o campo teria sido prejudicado pelo “excesso de atividades das últimas semanas”.

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“O Allianz Parque é a primeira arena multiuso do Brasil e o modelo de negócio é inédito no país, o que faz com que a combinação de operações entre jogos e shows em um mesmo espaço seja inovadora e desafiadora. Com sete meses de inauguração, a arena já recebeu diversos eventos que trouxeram grande aprendizado, em especial com o gramado, que também está sendo adaptado a esta realidade. A WTorre tem uma das melhores empresas especializadas em gramado do país para encontrar as alternativas e soluções para a manutenção da grama ser realizada no menor tempo de recuperação possível. Os trabalhos com o campo são realizados diariamente, inclusive nos dias em que há eventos com atividade no gramado. A World Sports construiu e fez a manutenção dos gramados da arena Corinthians, arena das Dunas, arena Pantanal, Beira Rio, do Grêmio, além do Allianz Parque.”, afirmou a empresa.

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Allianz Parque anfiteatro
Allianz Parque anfiteatro ()

A relação conturbada entre o Palmeiras e a WTorre começou após uma disputa que ainda é a principal entre as duas entidades. O número de cadeiras às quais a WTorre tem direito ainda é razão de divergência, já que o clube afirma que 10 000 pertencem à construtora. Por sua vez, ela afirma que tem posse do estádio e o time só teria direito à renda da bilheteria. Como o contrato abre margem para interpretações, a decisão será tomada pela Câmara Fundação Getúlio Vargas de Conciliação e Arbitragem.

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Além disso, há a polêmica da preferência para shows, em que a WTorre teria que pagar uma multa quando o clube não pudesse jogar em casa devido a atrações culturais, o que está sendo debatido. O camarote Avanti também virou alvo de discussão no dia 7 de maio, quando o Palmeiras anunciou que haveria um espaço diferenciado para sócios-torcedores. Duas semanas depois, entretanto, o projeto foi suspenso, já que a WTorre é a responsável pela comercialização dos camarotes. 

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