Continua após publicidade

Governo estadual interdita fábricas que fraudavam azeite de oliva

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, essas empresas vendiam misturas de óleo de soja como se fossem azeite de oliva virgem ou extravirgem

Por Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 jul 2017, 19h57
Rótulos da Olivenza: uma das fábricas interditadas pela Secretaria Estadual de Saúde (Divulgação/Veja SP)
Continua após publicidade

Seis fábricas de alimentos na Grande São Paulo e litoral paulista foram interditadas na terça-feira (25) pelo governo estadual sob acusação de fraudes em seus produtos. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, essas empresas vendiam misturas de óleo de soja como se fossem azeite de oliva virgem ou extravirgem.

A operação partiu de uma denúncia sobre os produtos comercializados pela Olivenza, dona das marcas Torre de Quintela, Malaguenza, Olivenza, Oliveira D’ouro, Estrela da Beira e Coliseu. Uma análise de laboratório concluiu que o líquido vendido como azeite pela empresa, na verdade, era óleo de soja.

Outras cinco empresas foram inspecionadas e interditadas pelo governo estadual após o caso Olivenza: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar; Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba; Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas de Santana do Parnaíba; e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes, de Guarulhos.

As fábricas da Olima, Olivenza e Natural foram reabertas após se comprometer a substituir a palavra “azeite” nos rótulos por “óleo composto”. Mas os lotes dos produtos fabricados antes das adaptações não podem voltar ao mercado.

Continua após a publicidade

Entre outras irregularidades, foi constatado também que esses estabelecimentos importavam azeite de oliva virgem do tipo lampante, impróprio para consumo, sem qualquer evidência de refino antes da utilização, de acordo com as normas legais.

Procuradas pela reportagem, as empresas envolvidas não se manifestaram sobre o assunto.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, outras nove fabricantes também serão vistoriadas.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.