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Governo de SP impedirá manifestações contrárias no mesmo dia e local

Decisão quer evitar que confrontos que aconteceram no ato do último domingo se repitam

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 jun 2020, 17h08 - Publicado em 1 jun 2020, 15h44

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda-feira, 1°, que está proibida a realização de manifestações antagônicas no mesmo dia, horário e/ou local. A decisão foi tomada por conta da manifestação na Avenida Paulista no último domingo, 31, onde grupos pró e contra Bolsonaro entraram em confronto com intervenção da Polícia Militar.

O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa com o intuito de evitar conflitos violentos entre manifestantes com pensamentos opostos. “Sobre os acontecimentos na avenida Paulista, no domingo, o governo de São Paulo não cerceará nenhum direito à manifestação, seja de quem for ou para qual lado estiver fazendo seu protesto. O governo garantiu e garantirá direito de manifestação a quem quer que seja, todos têm direito de se manifestar, mas ninguém tem direito à agredir. Por isso, em acordo com a prefeitura de São Paulo, a partir de agora não teremos mais duas manifestações no mesmo local, no mesmo horário e no mesmo dia”, disse o governador no Palácio dos Bandeirantes.

Doria ressaltou que  a Polícia Militar “não tem um lado” e que a intervenção de ontem, que acabou com o uso de bombas de efeito moral e força policial para dispersar os protestantes, evitou resultados ainda mais graves.

A decisão foi tomada em conjunto com o prefeito Bruno Covas (PSDB) e dá preferência para que as manifestações aconteçam aos finais de semana e aconselha que sejam acompanhadas de policiamento.

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Por conta de manifestantes feridos, a PM também poderá revistar participantes para checar materiais usados em futuro protestos. “Nas próximas manifestações, vamos buscar ainda mais efetividade no controle ao material que se leva, como que as manifestações ocorram em dias separados para que não possa haver o conflito”, afirmou o general João Camilo Pires Campos, secretário de Segurança Pública.

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