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Família agredida por PMs em Santo André mostra fotos dos ferimentos

Justiça determinou a prisão preventiva de quatro policiais envolvidos no último sábado (28)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 ago 2021, 15h18

PMs foram flagrados em vídeo agredindo familiares de um jovem na madrugada de sexta-feira (27), no bairro Sacadura Cabral, em Santo André (ABC Paulista), em frente à casa onde moram. Ao todo, seis parentes afirmam ter ficado com marcas pelo corpo após a violência policial.

Nas imagens, os policiais distribuem socos no rosto de parentes de Igor Camilo da Silva, 19, que foi alvo da ação. Segundo a PM, houve desacato por parte dos familiares do jovem, que foi contido com uma arma de incapacitação neuromuscular.

Segundo a corporação, são dois sargentos e dois soldados que participaram diretamente da abordagem violenta. Caio Camilo da Silva, 29, um dos parentes agredidos, conta que teve sangramento no pé e machucados e escoriações nas pernas e braço. Ele aparece no vídeo sendo derrubado pelos policiais. “Um policial me deu um mata-leão [golpe banido e proibido pela PM no qual consiste em imobilizar uma pessoa com uma chave de braço em volta do pescoço]”.

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Caio Camilo da Silva acusa PMs de terem causado os ferimentos no seu braço e na perna — Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Segundo Caio, os agentes abordaram Igor na frente de casa quando voltava da casa da namorada e esperava um dos parentes abrir o portão. “Os PMs chegaram pedindo os documentos dele e o ofendendo: ‘O que você está fazendo uma hora dessas na rua, vagabundo?’. Meu irmão pediu respeito e falou para levarmos os documentos dele também”, conta. “Nisso, um dos PMs deu um soco na boca dele e os vizinhos e nós da família começamos a filmar essa violência policial”. O rapaz foi algemado e levado para a delegacia, mas logo depois foi solto.

Igor Camilo da Silva foi algemado por PMs na frente de sua casa em Santo André, no ABC Paulista — Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

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No sábado (28), a Justiça Militar determinou a prisão preventiva de quatro PMs envolvidos. Eles estão detidos no Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. Outros três agentes estão sendo investigados e foram afastados da corporação.

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