Ex-boxeador Maguila quer doar seu cérebro para estudo

Portador de uma doença degenerativa, o ex-atleta apresenta melhora no quadro clínico

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 19 ago 2018, 17h42 - Publicado em 19 ago 2018, 17h37

Um dos maiores atletas da história do Brasil, o ex-boxeador José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, de 60 anos, apresenta melhoras em seu estado físico, após aparecer há dois anos com dificuldades motoras. Ele é portador de uma doença chamada encefalopatia traumática crônica, conhecida como “demência pugilística”, ocasionada por sucessivos golpes na cabeça.

Em entrevista ao Esporte Espetacular, da TV Globo, o pugilista aposentado, que fez sucesso nos anos 80, afirmou que o momento é outro. “Cabeça boa, corpo bom. Estou legal aqui, tranquilo e favorável”, brincou.

Ele está em tratamento há oito meses em uma clínica de Itu, no interior, após chegar ao local de maca, muito fraco e se alimentando por meio de uma sonda. Agora, ele anda pelo espaço e afirma viver melhor. “É mais uma luta que tenho que enfrentar e mais uma luta que vou vencer. Mas hoje sou um sessentão me sentindo como menino de 20.”

Na entrevista, Maguila falou que pretende doar seu cérebro para estudos e pesquisas sobre a doença, mas nada imediato. “Tem muito chão ainda, acho que vou chegar aos 100 anos.