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Estudantes confessam ter estuprado menina em colégio

Caso aconteceu em escola estadual na Zona Sul da capital

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h28 - Publicado em 21 Maio 2015, 13h05

Dois dos três adolescentes que estupraram uma estudante de 12 anos dentro da Escola Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, Zona Sul, confessaram à Polícia Civil a participação no crime. O terceiro suspeito se mudou da casa onde morava com a família, no mesmo bairro. O rapaz ainda ameaçou a vítima via rede social, para que ela não contasse sobre o ataque.

Para os investigadores responsáveis pelo caso, o adolescente que ameaçou a menina foi quem idealizou o ataque. Ele teria convencido um outro estudante a dar uma “gravata” na garota no corredor da escola e depois arrastá-la para o banheiro masculino, onde o estupro aconteceu.

Ainda de acordo com a polícia, após o ataque, o adolescente mandou mensagens de voz para os outros dois estudantes. Ele os orienta a não contar o que havia acontecido. E ainda pede ajuda para “resolver” o estupro e abafar o caso.

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Imobilizada

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No documento entregue na quarta-feira, 20, à Vara da Infância e da Juventude, além do laudo comprovando a violência sexual, também consta que a menina ficou imobilizada durante o ataque, dentro de uma cabine do banheiro. O caso corre em segredo de Justiça e, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o processo foi cadastrado e aguarda a distribuição.

Agora, o caso aguarda a apreciação de um promotor, também da Vara da Infância e da Juventude, que pode pedir a internação do trio em uma unidade da Fundação Casa. Os dois adolescentes foram levados pelos pais anteontem ao 97º DP (Imigrantes).

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Além da ameaça do estudante que fugiu, outro adolescente entrou em contato com a jovem via rede social para negar sua participação no crime.

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“Ele mandou uma mensagem dizendo que não tinha sido ele. Minha filha ainda teve o sangue-frio de responder, falando que olhou nos olhos dele e sabia muito bem o que o menino tinha feito”, disse, ao Estado, a mãe da vítima.

Culpa

De acordo com a mãe da menina, ao contar o que tinha acontecido para a família, a estudante disse que se sentia culpada e pediu “desculpa”. “Minha primeira atitude foi cobrir minha filha com todo o amor que tenho”, afirmou a mãe.

A estudante foi atendida no Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, especializado no atendimento às vítimas de violência sexual.

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Segundo a mãe, a garota não sai da cama e está sofrendo com as reações dos coquetéis contra doenças sexualmente transmissíveis e contraceptivo que teve de tomar após o estupro.

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