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Esfaqueador de Bolsonaro pode pegar 20 anos de prisão

Adelio Bispo de Oliveira assumiu a autoria e disse que agiu "em nome de Deus"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
7 set 2018, 16h55

O homem que esfaqueou o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi indiciado na Lei de Segurança Nacional, segundo a Polícia Federal. Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi transferido na manhã desta sexta-feira (7) da sede da Polícia Federal em Juiz de Fora para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP), também no município mineiro. Após o ataque, Oliveira foi preso por agentes da Polícia Federal e levado para a delegacia, onde assumiu o crime e disse que teria agido por contra própria e “em nome de Deus”.

Em seu artigo 20, a Lei 7.170, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, inclui os crimes pela “prática de atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas”. A pena para esse tipo de crime é de reclusão de 3 a 10 anos, podendo ser aumentada em até o dobro, se o fato resultar em lesão corporal grave; e até o triplo se resultar em morte.

Ainda nesta manhã, a Polícia Federal liberou um segundo suspeito do atentado, que, sem ligação direta com o ato, teria incitado a violência. Ele foi “detido, ouvido e liberado, mas segue na condição de investigado”, informou a PF. Ao todo, segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, três pessoas são investigadas. Golpeado na região do abdome na tarde de quinta-feira (6) enquanto fazia campanha em Juiz de Fora, Bolsonaro foi atendido na Santa Casa da cidade, onde passou por uma cirurgia. Ele foi transferido nesta manhã para São Paulo, onde ficará internado no Hospital Israelista Albert Einstein, no Morumbi. O estado de saúde dele é considerado grave, mas estável. Segundo o presidente da Santa Casa, Renato Loures, um eventual atraso na cirurgia “provavelmente” podia ter causado a morte do paciente. “A transferência dele para São Paulo foi devido a um pedido da família. Foi transferido em condições muito boas: lúcido, falando, se comunicando”, disse.

Loures ressaltou que “não se pode permitir” o vazamento da foto de Bolsonaro na maca do hospital, que circulou via redes sociais assim que o presidenciável chegou à unidade. “Não sabemos se foi um médico ou um colaborador, mas podemos afastar um médico se tiver sido um”, afirmou.

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Com Estadão Conteúdo.

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