Carta ao leitor: Baixada Santista
Correção sobre a reportagem “Tão perto, tão em baixa”, no dia 4 de setembro
A Vejinha errou ao afirmar que Santos tinha o 14º PIB do Brasil e o quinto de São Paulo em 2012 e ao dizer que ele despencou no ano seguinte (“Tão perto, tão em baixa”, 4 de setembro). Os dados constam na base do IBGE, mas dizem respeito a uma série histórica (ano de referência 2002) diferente da utilizada hoje (ano de referência 2010). Ao mudar de uma série para a outra, a entidade atualiza dados de referência e metodologias, o que colocou Santos, no sistema vigente, como o 37º PIB do país e o 12º do estado em 2012. Essa diferença se deu por uma alteração de variável para rateio dos impostos federais entre os municípios, neste caso o de importação.
Não obstante, Santos vive uma perda de protagonismo. Segundo levantamentos do Ipeadata, estima-se, em que pesem possíveis mudanças geográficas dos municípios, que a cidade chegou a ser a segunda economia do estado entre as décadas de 30 e 50, mantendo-se no top 10 regional até o fim dos anos 1990, quando começou a perder fôlego. De acordo com os últimos dados do IBGE, de 2016, a cidade é a 13ª economia do estado. Também foi a região administrativa que menos cresceu entre 2002 e 2018 — 24,1%, contra 43,1% da média estadual —, conforme dados da Fundação Seade.