Dos quase 15 000 ônibus que circulam pela cidade, cinqüenta são um bocado estranhos: o motorista fica no centro (foto), e não no canto esquerdo, como de praxe. A inovação, presente em veículos biarticulados que levam 210 passageiros — contra os, no máximo, 82 dos coletivos normais —, facilita as manobras. “É mil vezes melhor”, diz o motorista Hilton de Sousa, que dirige um grandalhão desses desde 2004. “Com o assento no meio, tenho a visão completa do trânsito.”