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Em 1º mês, 14% dos motociclistas preferem rodar fora da Faixa Azul

Balanço da CET indica que trecho teve apenas quatro acidentes leves e fluidez melhorou 10%

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2022, 11h37 - Publicado em 25 fev 2022, 11h34

No primeiro mês de funcionamento da Faixa Azul na avenida 23 de Maio, 14 em cada 100 motociclistas preferiram rodar fora do espaço delimitado, segundo indica o balanço divulgado nesta sexta-feira (25) pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

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Foram registrados quatro acidentes no período, todos sem vítimas graves. Segundo a CET, todos os acidentes na área delimitada foram provocados pelo não uso da sinalização de seta ou pelo movimento brusco de troca de faixa.

Houve ainda uma quinta ocorrência envolvendo um motociclista que teve um desmaio e caiu da moto na faixa, porém, ele não ficou gravemente ferido e não foram registradas interferências significativas no tráfego de veículos.

Outros 11 acidentes ocorreram fora da área delimitada, em outras faixas onde rodam os carros. Sete foram sem vítima e, em quatro, houve feridos. A CET diz que eles ocorreram por choque dos motociclistas com os motoristas dos veículos, que não sinalizaram a mudança de faixa com a seta e colidiram com as motos.

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A faixa foi montada no sentido Aeroporto da avenida 23 de Maio, num trecho que vai da Praça da Bandeira até o Complexo Viário João Jorge Saad. Ela começou a operar no dia 25 de janeiro e seu uso pelos motociclistas não é obrigatório. Rodar fora dela não é proibido.

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Trata-se de uma medida para tentar reduzir a quantidade de acidentes na via. Por ora o seu funcionamento é feito de forma experimental. Entretanto, a prefeitura já demonstrou interesse em replicar o modelo para outras vias da capital.

A escolha da 23 se dá pelo fato de ser passagem para 2 400 motos nas horas de maior movimento. Além disso, oito em cada dez acidentes lá envolvem esses veículos.

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Segundo a prefeitura, um dos impactos positivos da instalação da Faixa Azul foi a redução de 10% de lentidão.

“Ao organizar o fluxo de veículos, retirar as tachas da sinalização horizontal e orientar os espaços compartilhados, evitou-se os conflitos existentes entre autos e motos. Graças a isso, o trânsito fluiu sem as rotineiras disputas com buzinas, estresse e o hábito de mudança entre faixas sem necessidade (o famoso ”costurar”)”, informa, em nota, a empresa.

Como foi feito

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Para poder criar a Faixa Azul, foram feitas adequações em 5,5 quilômetros da 23 de Maio. A avenida contava com quatro faixas para carros com medidas que iam de 2,5 metros a 2,95 metros de largura cada uma, além da faixa de ônibus, que em alguns trechos chegava a ter até 5,40 metros de largura.

Com a mudança, as larguras das quatro faixas para carros foram padronizadas em 2,7 metros. Já a faixa de ônibus foi espremida. Dessa forma, foi possível criar uma sexta faixa, a Azul, que opera entre as de números 1 e 2 e tem largura de 0,90 metro. Veja abaixo nas ilustrações.

Ilustração mostra a divisão de faixas de uma avenida. Entre os carros, em uma faixa azulada, uma moto.
(CET/Divulgação)
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