Continua após publicidade

Eduardo Suplicy: histórias curiosas de um político curioso

Acompanhe a cronologia de fatos marcantes da vida do senador

Por Edison Veiga
Atualizado em 5 dez 2016, 19h21 - Publicado em 18 set 2009, 20h36

1962 – Aos 21 anos, durante uma viagem de quatro meses pela Europa, Suplicy sofreu uma crise nervosa. Acreditando ter encontrado a conciliação entre as idéias de Karl Marx e Jesus Cristo, tirou a roupa e começou uma espécie de oração no banheiro do Aeroporto de Zurique, na Suíça. Policiais estranharam seu comportamento e tentaram detê-lo. Suplicy acertou um soco no nariz de um deles. Foi internado em um hospital suíço por três dias. Voltou ao Brasil acompanhado por sua mãe e por um médico brasileiro e, aqui, ficou em tratamento por quinze dias em uma clínica psiquiátrica na Granja Julieta.

1985 – Em um debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, Suplicy levou um coelho e uma tartaruga de pelúcia para ilustrar a seu adversário Fernando Henrique Cardoso que “devagar se vai ao longe”.

1986 – Em plena campanha para governador do estado, Suplicy decidiu “sumir” por três dias. Deixou um bilhete dizendo que precisava “encontrar e aprumar o eixo”. Recolheu-se em uma casa na Serra da Cantareira.

1992 – Durante comício na Freguesia do Ó, Suplicy, candidato à prefeitura de São Paulo, teve seu boné roubado. Ele voltou ao palanque, que já estava sendo desmontado, e ligou o microfone. “Solicito que a pessoa que emprestou meu boné o devolva. Ganhei de meu pai e ele tem grande valor sentimental”, disse. Esperou, esperou, mas o boné não apareceu.

1998 – Suplicy teve a calça rasgada por um cachorro da PM, em maio, durante manifestação ocorrida no Congresso. Antonio Carlos Magalhães, então presidente do Senado, decidiu arcar com o prejuízo e presenteou-o com um corte de tecido inglês azul-escuro, suficiente para fazer um terno novo.

Continua após a publicidade

1998 – Realizou um sonho: cantou O Cio da Terra, de Milton Nascimento e Chico Buarque, no coral do Senado. Ele já tomou aulas de canto e costuma entoar Blowin’ in the Wind, de Bob Dylan, ao fim de suas palestras.

2000 – Pré-candidato à Presidência, o senador decidiu “morar” por três dias na favela de Heliópolis, no Ipiranga. Ali dividiu o teto com os cinco membros da família do agente comunitário José Geraldo de Paula Pinto. Segundo Suplicy, a experiência serviu para que ele recolhesse impressões para finalizar seu livro Renda de Cidadania: a Saída É pela Porta.

2001 – Em abril, após 36 anos de casamento, ele e Marta Suplicy anunciaram a separação. Quatro meses depois, quando Marta já havia assumido publicamente o namoro com o franco-argentino Luis Favre, Suplicy ainda nutria esperanças públicas de reatar a união.

2003 – O senador teve seu celular roubado na Avenida República do Líbano. Correu atrás do ladrão e convenceu-o a devolver o aparelho. Depois de meia hora de conversa, deu-lhe de presente um exemplar de seu livro Renda de Cidadania: a Saída É pela Porta. Segundo uma piada, fez isso para castigar o assaltante. Maldade pura.

Continua após a publicidade

2004 – “Eu descobri a mulher que Deus criou para mim”, disse ao assumir o namoro com a jornalista Mônica Dallari, sua ex-assessora de imprensa. Logo foram rotulados de “Eduardo e Mônica”, em alusão à famosa música da banda Legião Urbana.

2004 – Na inauguração de uma academia, subiu no ringue de short curtinho e trocou golpes com Luiz Fabre – Fabre com “b”, filho de argentino, ex-pugilista profissional.

2006 – Em julho, durante reunião com alguns líderes petistas – entre os quais sua ex-mulher Marta e o senador Aloizio Mercadante –, Suplicy informou que faria uma cirurgia para curar um “problema na testa”. Todos riram, óbvio. E o senador continuou seu discurso, empolgado, como quem não tivesse entendido a piada involuntária. A cirurgia foi realizada no mesmo dia no Hospital Sírio-Libanês. De acordo com nota oficial, foi um procedimento para “retirada de lesão basocelular na região temporal”. O vídeo foi parar no site YouTube.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.